A PRÁXIS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE ESTUDANTES SURDOS DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – CAMPUS DE SINOP
Práxis, Formação Inicial, Acadêmicos Surdos, Ensino Superior, Pedagogia.
Este texto dissertativo, apresenta uma pesquisa sobre a realidade vivenciada por acadêmicos surdos, professores e tradutores intérpretes de Libras e Língua Portuguesa, do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Sinop. Na oportunidade, o objeto de pesquisa indaga sobre a práxis educativa constituída e produzida no processo de formação inicial de estudantes surdos do Curso de Pedagogia, da Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Sinop. A pesquisa tem como objetivo principal analisar as políticas públicas e suas correlações com a práxis educativa inclusiva de estudantes surdos no processo de formação de professores. A metodologia da pesquisa teve como base a abordagem qualitativa. Utilizamos como instrumento de coleta de dados um roteiro para as entrevistas semiestruturadas. Para a realização do estudo tivemos o embasamento teórico autores tais como: Freire (1987), Goldfeld (2002); Strobel (2009); Quadros (2011); Santos e Lacerda (2024), dentre outros. Como Produto Educacional, foi elaborado um Guia Orientativo construído a partir das necessidades evidenciadas, de professores, tradutores e intérpretes de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa, acadêmicos surdos, durante a coleta de dados para a pesquisa, e com isso proporcionar benefícios a estudantes e profissionais do Ensino Superior da universidade pública pesquisada, enfim para toda a comunidade acadêmica que atendam acadêmicos surdos. Em suma, como resultados podemos indagar que a pesquisa nos possibilitou conhecer a realidade vivenciada a partir da práxis na formação inicial de acadêmicos surdos do Curso de Pedagogia, onde mesmo com as políticas públicas de acesso, inclusão e permanência, ainda assim são encontradas dificuldades no espaço de formação inicial de professores. Logo, necessárias ações que estimulem a criação de núcleos de apoio à acadêmicos e os profissionais envolvidos no processo educacional das pessoas surdas. Desta forma, todos serão beneficiados e, certamente, sanadas muitas dificuldades como as apresentadas nesta pesquisa.