Banca de DEFESA: ALZINÉIA MONTEIRO DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALZINÉIA MONTEIRO DE OLIVEIRA
DATA : 03/03/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Campus de Tangará da Serra
TÍTULO:

Os reféns da (im) possibilidade em Quando as máquinas param, de Plínio Marcos


PALAVRAS-CHAVES:

Moderno teatro brasileiro; Plínio Marcos; Quando as máquinas param; Opressão e resistência.


PÁGINAS: 100
RESUMO:

Esta dissertação apresenta um estudo sobre a peça teatral Quando as máquinas param (1978)de Plínio Marcos. O texto potencializa questões que se confrontam com aspectos socioculturais, históricos e econômicos de certo período histórico nacional, construindo densa crítica sobre as ideologias que davam suporte ao governo militar daqueles anos de chumbo, cujos investimentos ufanistas contaminavam parte significativa da população. Para contextualização histórico-sociocultural da análise, optamos pela abordagem teórico-crítica do Novo Historicismo, a partir das ideias de Stephen Greenblatt (2005) e Catherine Gallagher (2005). As discussões desses autores permitem estabelecer o diálogo entre a História e a criação literária e artística, naqueles parâmetros em que a literatura e a arte constituem representações sociais. Desse modo, o texto literário será analisado sob a perspectiva da autonomia da linguagem, que significa tanto na sua época de produção quanto em espaços e tempos distintos. Por se tratar de estudo de cunho descritivo, esta pesquisa constitui uma investigação de natureza qualitativa, nos princípios que circunscrevem as modalidades de pesquisa bibliográfica e análise literária. Nessa direção, serão adotados como aporte teórico-crítico, os seguintes autores: Peter Szondi (2001), Raymond Williams (2002), Bertold Brecht (1978), Kate Hamburge (2013), Mikhail Bakhtin (1997, 2010), Anatol Rosenfeld (1985,1993, 1997, 2014), Décio de Almeida Prado (1968, 2009, 1962), além da fortuna crítica sobre Plínio Marcos e sua obra, tais como: Wagner Corsino Enedino (2009, 2016, 2019), Agnaldo Rodrigues Silva (2016), Ricardo Magalhães Bulhões (2016), Gessé Almeida Araújo (2017) e Oswald Mendes (2009). Quando as máquinas param é um texto que discute as consequências do capitalismo selvagem, articulado aos efeitos da ideologia ditatorial vigente, construindo, dessa forma, um projeto de resistência, no contexto da produção cultural. Será, pois, no lastro dessa discussão que esta dissertação contribuirá com a fortuna crítica existente sobre o dramaturgo e sua obra. 



MEMBROS DA BANCA:
Interno - 46475020 - AGNALDO RODRIGUES DA SILVA
Interno - 329.618.981-53 - ELISABETH BATTISTA - UNEMAT
Externo à Instituição - JOSÉ EDUARDO MARTINS - UNIR
Notícia cadastrada em: 24/02/2021 10:49
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