Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA HELENA DOS SANTOS FARIAS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA HELENA DOS SANTOS FARIAS
DATA : 21/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: UNEMAT on line
TÍTULO:

UM ESTUDO DE CASO: O FUNCIONAMENTO ENUNCIATIVO DO SUBSTANTIVO EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO REGULAR NO MUNICÍPIO DE CÁCERES-MT


PALAVRAS-CHAVES:

Enunciado, livro didático, substantivo, Semântica do Acontecimento.


PÁGINAS: 80
RESUMO:

Este estudo enunciativo é inscrito na linha de pesquisa Estudos dos Processos de Significação do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Linguística, da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Os instrumentos tecnológicos e pedagógicos são fundamentais para a constituição de saberes, conhecimentos que se constituem na relação entre sujeitos, língua e o mundo. Neste estudo não queremos mostrar o lado normativo da língua, determinado pelas regras gramaticais, tampouco tratar em uma posição pragmática da língua. Nossa proposta procura enfatizar o funcionamento da linguagem como construção de sentidos. Deste modo, esta pesquisa tem como objetivo analisar, pelo viés, a formação e funcionamento do substantivo no acontecimento do dizer em livros didáticos. Nesse sentido, selecionamos alguns recortes para análise, que estão presentes em três livros didáticos, aqui compreendidos como instrumentos pedagógicos, que foram utilizados em sala de aula nas escolas públicas de Cáceres MT, são eles: Português: Língua, Literatura, Produção de texto (2004), das autoras Maria Luiza Abaurre, Marcela Nogueira Pontarra e Tatiana Fadel;  Português Linguagens 2, Literatura, Produção de Texto, Gramática (2010), dos autores Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães e Português 2, contexto, interlocução e sentido (2016), das autoras Maria Luiza M. Abaurre, Maria Bernadete M, Abaurre e Marcela Pontara. Considero que o livro didático se constitui em um acontecimento de linguagem, conforme apresentado pela Semântica do Acontecimento. (GUIMARÃES, 2002, 2011, 2018), em que “[...] a enunciação, enquanto acontecimento se faz pelo funcionamento da língua. […] considero que algo é acontecimento enquanto diferença na sua própria ordem. E o que caracteriza a diferença é que o acontecimento não é um fato no tempo. Ou seja, não é um fato novo enquanto distinto de qualquer outro ocorrido antes no tempo. O que o caracteriza como diferente é que o acontecimento temporaliza”. (GUIMARÃES, 2002, p. 11). Isso nos permite dizer que a língua é concebida como não transparente, considerando sua relação entre o falante e o real da história no acontecimento do dizer. Ou seja, os sentidos são construídos no acontecimento do dizer.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 37199002 - TAISIR MAHMUDO KARIM
Interno - 027.799.861-15 - NEUZA BENEDITA DA SILVA ZATTAR - UNEMAT
Externo à Instituição - JORGE VIANA DA SILVA - UESB
Notícia cadastrada em: 07/12/2021 07:41
SIGAA | Tecnologia da Informação da Unemat - TIU - (65) 3221-0000 | Copyright © 2006-2024 - UNEMAT - sig-application-01.applications.sig.oraclevcn.com.srv1inst1