WETLAND CONSTRUÍDO PARA O POLIMENTO DE EFLUENTES DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DE TANGARÁ DA SERRA – MT.
Filtros plantados; Tratamento de Efluentes; Poluição das águas.
O crescimento desordenado das cidades atrelado a falta de planejamento urbano, proporcionou uma série de impactos ambientais. Deficiências no sistema de saneamento básico é uma das principais causas da poluição das águas. As ações voltadas a maior inserção do saneamento nos munícipios são formas de intervenção voltadas à preservação, manutenção e recuperação da qualidade do meio ambiente, afim de assegurar saúde a vida humana e salubridade ambiental por meio da coleta e disposição dos resíduos sólidos, líquidos, gases e do abastecimento de água potável. Nesse contexto, a escolha de um sistema adequado para o tratamento de efluentes, sobretudo em regiões em desenvolvimento, como o Estado de Mato Grosso (grande influente na balança comercial brasileira no ramo agropecuário) precisam estar alinhados aos custos com operação e implantação, assim como a sustentabilidade da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Os sistemas de wetlands construídos têm se mostrado eficientes e versáteis na redução de demanda bioquímica de oxigênio (DBO), demanda química de oxigênio (DQO), sólidos em suspensão, nitrogênio, fósforo, organismos patogênicos e traços de metais. A remoção desses poluentes se dá através de mecanismos de filtração, adsorção, sedimentação, decomposição, metabolismo microbiano e do metabolismo das plantas aquáticas. O presente trabalho tem o objetivo de realizar uma revisão bibliográfica a respeito dos sistemas de wetlands construídos da região Centro – Oeste, principalmente no Mato Grosso, visto que há uma crescente demanda por tecnologias alternativas, mesmo que já a tempos conhecida, pouco difundida no Estado, e que demandem de custos de implantação, operação e manutenção acessíveis para o tratamento de efluentes, seja em uma ETE de uma pequena cidade ou em industrias emergentes como pós-tratamento.