AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA RUPTURA DA BARRAGEM DE REJEITOS DA MINA CÓRREGO DO FEIJÃO EM BRUMADINHO (MG), NO RIO PARAOPEBA, POR MEIO DE SENSORES ORBITAIS DE MÉDIA RESOLUÇÃO ESPACIAL.
Sensoriamento Remoto; imagens de média resolução espacial; clorofila-a; turbidez; sólidos totais em suspensão.
De acordo com o Relatório de Segurança de Barragens de 2017, no Brasil existem 24.092 estruturas cadastradas como barragens, das quais 76% dessas não possuem informação suficiente perante a Política Nacional de Segurança de Barragens. O Estado de Minas Gerais é responsável por aproximadamente 44% de todo o valor que é gerado pela exploração da atividade de minerais. O rompimento da Barragem de Brumadinho deu-se no dia 25 de janeiro de 2019, ocasionando um dos maiores crimes de impacto para o meio ambiente com rejeitos de mineração, atingindo não só as áreas de vegetação densa como também o principal rio do município, o Paraopebas. Com isso, o objetivo que conduz este trabalho é identificar e analisar a espacialidade da área impactada, pelos fatores que ocasionaram o desastre da ruptura da barragem de rejeitos da mina córrego do feijão em Brumadinho (MG) ao longo do rio Paraopeba, por meio do sensoriamento remoto. Será realizada uma revisão bibliográfica acerca de consulta a bancos de dados acadêmicos. Os dados de Imagens Orbitais de média resolução espacial serão processados por meio da plataforma Landsat 8 (OLI) e Sentinel-2 (MSI), além disso serão utilizadas ferramentas computacionais por meio do software QGis, para a sintetização e produção de dados. As variáveis que constituirão as análises relacionadas com a qualidade da água neste trabalho serão: Clorofila-a, Turbidez e Sólidos Totais em Suspensão. Será realizada uma comparação da área entre os períodos de 2018 a 2019, para analise das imagens de antes e depois da tragédia ocasionada. Após a seleção dos pontos mapeados, serão verificados e tabulados os valores de concentração, na perspectiva de obter-se a variação do grau (baixo/médio/alto) dos pontos de concentração em regiões limnológicas da bacia hidrográfica do Rio Paraopeba.