Banca de DEFESA: Guilherme Peixoto Rodrigues

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Guilherme Peixoto Rodrigues
DATA : 12/04/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Cáceres
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO UTILIZANDO DIFERENTES MÉTODOS DE SEMEADURA E A TOLERÂNCIA DAS MUDAS DE INGÁ-BANANA (Inga vera Willd.) A INUNDAÇÃO EM ÁREAS ÚMIDAS DEGRADADAS NO PANTANAL MATO-GROSSENSE.


PALAVRAS-CHAVES:

Ciclo-hidrológico, Restauração ecológica, Semeadura direta, transplantio.


PÁGINAS: 59
RESUMO:

No Brasil este se localiza na região Centro-Oeste, o Pantanal sendo a maior planície inundável do mundo enfrenta anualmente consideráveis degradações decorrentes de atividades humanas, principalmente pelas queimadas e desmatamentos. Diante dessa realidade, a restauração ecológica emerge como uma medida essencial para recuperar esses ecossistemas em desequilíbrio. Uma abordagem promissora para auxiliar na mitigação dessas áreas é com o uso de espécies nativas locais, logo, uma espécie que é muito encontrada e bem adaptada a essas áreas, da família Fabaceae é o Inga vera Willd., conhecida como Ingá-Banana,  devido à sua abundância e adaptação a esses locais com inundações sazonais, também desempenham um papel significativo no reflorestamento e na recuperação de matas ciliares degradadas. Considerando a importância da restauração de áreas úmidas inundáveis  e por meio de abordagens para redução dos danos, o objetivo deste estudo foi avaliar qual método de semeadura favorece a maior taxa de emergência além de investigar qual  o efeito do ciclo hidrológico na germinação, emergência e na sobrevivência de mudas da espécie I. vera. O experimento foi realizado no Pantanal, em Cáceres – MT, abrangendo diferentes ambientes realizados ao longo dos anos de 2022 e 2023. As avaliações quantitativas realizadas incluíram experimentos de germinação com observações semanais ao longo de 13 a 18 semanas, além de um experimento de inundação em parcelas com diferentes níveis para simular o ciclo da água do Pantanal, monitorado por 07 meses. Os dados coletados permitiram análises estáticas, incluindo o cálculo do tempo médio de emergência, porcentagem de emergência, tempo de submersão e porcentagem de sobrevivência. Obtivemos resultados satisfatórios, com nenhuma ocorrência de 0% de emergência das sementes. A semeadura direta em solo úmido, sem longos períodos de submersão, mostrou-se mais eficiente, enquanto o método de semeadura direta em cova, este sendo com ou sem serapilheira, destacou-se como o mais eficaz para a restauração, garantindo o desenvolvimento seguro e o crescimento das mudas. Além disso, áreas com cotas de níveis abaixo de 3,0 m em relação ao nível do rio, foram identificadas como inadequadas para o transplantio de mudas desta espécie, pois a mesma não suporta passar por longos períodos de inundação em sua fase de muda.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 66972005 - JOSUE RIBEIRO DA SILVA NUNES
Interno - 48690002 - SOLANGE KIMIE IKEDA CASTRILLON
Externo à Instituição - FERNANDO FERREIRA DE MORAIS - UFPB
Externo à Instituição - JOSÉ RICARDO CASTRILLON FERNANDEZ - IFMT
Notícia cadastrada em: 02/04/2024 13:56
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