Banca de QUALIFICAÇÃO: ARIANE CAROLINE DA SILVA FIGUEIREDO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ARIANE CAROLINE DA SILVA FIGUEIREDO
DATA : 20/03/2025
HORA: 08:00
LOCAL: Sala Google meet
TÍTULO:

OS MOVIMENTOS DE SENTIDOS NA POESIA URBANA CÁCERENSE


PALAVRAS-CHAVES:

Discurso; Cidade; Discurso Poético; Memória; Cáceres-MT.


PÁGINAS: 71
RESUMO:

Esta dissertação vincula-se à linha de pesquisa “Estudo de Processos Discursivos”, inscrita sob a área de “Estudo de Processos Linguísticos”, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Linguística (PPGL), da Universidade do Estado de Mato Grosso “Carlos Alberto Reyes Maldonado” (Unemat). Filiamo-nos à teoria Análise de Discurso materialista que tem, como fundador, Michel Pêcheux, na França, e desenvolvido por Eni Orlandi, no Brasil, cujo objeto investigativo é o discurso e a língua em funcionamento, considerando a não-transparência da linguagem, uma vez que questiona a história, relacionando-a com a língua para estudar a (re)produção de sentidos em dadas condições de produção. Este estudo toma, como objeto de pesquisa, a cidade, procurando observar os efeitos de sentido produzidos pelo discurso poético e que tem, como materialidade discursiva, algumas obras poéticas cacerenses. Procura-se compreender como a cidade se projeta pelas e nas formações imaginárias que constituem os poemas e pelos fios discursivos que os constituem no modo como retratam a cidade de Cáceres-MT. Tomam-se, com efeito, os enunciados de três poetas que escrevem sobre Cáceres enquanto simbólica e enquanto uma materialidade significante, buscando observar como o texto poético dá visibilidade à cidade e ao funcionamento dos sentidos do texto e da: “[...] cidade em seu real de significação” (Orlandi, 1999, p. 9). Dessa forma, sob o olhar discursivo, diremos que a cidade se caracteriza por um conjunto de gestos de leitura e interpretação. Ou seja, a cidade produz sentidos, os quais atravessam-na pelo âmbito do discurso, em que a linguagem vai tomando corporeidade, demandando gestos de leitura e interpretação, pois na teoria discursiva a interpretação é posta em questão e a língua é sujeita a falhas e a sentidos outros. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 101625005 - FLAVIO ROBERTO GOMES BENITES
Interna - 83109001 - ANA LUIZA ARTIAGA RODRIGUES DA MOTTA
Externo à Instituição - MARCOS AURELIO BARBAI - UNICAMP
Notícia cadastrada em: 10/03/2025 13:24
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