Banca de DEFESA: MAIRA BRÁS COSTA TERLIZZI

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MAIRA BRÁS COSTA TERLIZZI
DATA : 13/12/2024
HORA: 14:00
LOCAL: defesa remota
TÍTULO:

OS DISCURSOS CIRCULANTES SOBRE OS PARDOS NAS MÍDIAS DIGITAIS


PALAVRAS-CHAVES:


PALAVRAS-CHAVE: Análise do Discurso; Pardos; Identidade; Sujeito.


PÁGINAS: 100
RESUMO:

O trabalho que apresentamos inscreve-se na linha de pesquisa “Estudos de Processos Discursivos” do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) a teoria que sustenta nossas reflexões é a Análise do Discurso de linha francesa. Nossa pesquisa tem por objetivo analisar os sentidos de pardo na contemporaneidade a partir dos discursos de sujeitos-influencers que assim se autodeclaram e que produzem discursos sobre a identidade de pessoas pardas na rede social Instagram. Analisamos também como os sentidos de pardo produzidos pelo Estatuto da Igualdade Racial afetam esses discursos, gerando um movimento de resistência dos sujeitos aos processos de individua(liza)ção do sujeito pelo Estado que buscam homogeneizar essa classificação étnico-racial e invisibilizam a ancestralidade indígena da população brasileira. Nosso trajeto investigativo começa primeiramente apresentando nosso percurso acadêmico e o disposto teórico-metodológico que orientou essa pesquisa. No segundo momento, apresentamos o percurso histórico da gênese da sociedade brasileira e do imaginário de raça que aqui se impôs a partir da invasão europeia, assim recuperando as condições de produção históricas para compreender os diferentes sentidos de pardo ao longo do tempo. Nas condições de produção hodiernas analisamos como os discursos do Estado brasileiro conflitam e afetam os sentidos de pardo nos discursos que circulam no Instagram e como o discurso oficial invisibiliza a presença da herança indígena da população parda brasileira. Por último, analisamos discursos sobre a identidade racial de pardos produzidos por três influencers e publicados em forma de texto escrito em seus perfis públicos no Instagram. As análises que realizamos sobre os sentidos produzidos por esses ativistas, nas condições de produção atuais, nos mostram que há uma tensão entre os sentidos produzidos pelo Estado, a partir do Estatuto da Igualdade Racial que agrega pardos a categoria negro, e os sentidos produzidos pelos ativistas que não se reconhecem como parte dessa categoria. O que é um ato de resistência aos processos de individua(liza)ção do sujeito pelo Estado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 73774008 - PAULO CESAR TAFARELLO
Interna - 55846009 - JOELMA APARECIDA BRESSANIN
Externo ao Programa - 131915001 - ALEXANDRE MARIOTTO BOTTON
Externo à Instituição - 842.897.837-91 - MARLON LEAL RODRIGUES - UEMS
Externo à Instituição - WEDENCLEY ALVES SANTANA - UFJF
Notícia cadastrada em: 02/12/2024 08:42
SIGAA | Tecnologia da Informação da Unemat - TIU - (65) 3221-0000 | Copyright © 2006-2025 - UNEMAT - sig-application-01.applications.sig.oraclevcn.com.srv1inst1