Banca de DEFESA: BRUNA MOREIRA AGRA DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BRUNA MOREIRA AGRA DE OLIVEIRA
DATA : 10/12/2024
HORA: 14:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

A VERBO-VISUALIDADE CONSTITUTIVA DO GÊNERO MANGÁ: UMA ANÁLISE DIALÓGICA


PALAVRAS-CHAVES:

Mangá; Verbo-visualidade; Análise Dialógica do Discurso; formação do leitor.

 


PÁGINAS: 151
RESUMO:

A presente pesquisa, vinculada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Linguística, da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), concentra-se na linha de pesquisa Estudo de Processos de Práticas Sociais da Linguagem, e tem como objetivo geral investigar a verbo-visualidade constitutiva do gênero mangá, problematizando a relevância e as implicações do uso desse gênero como objeto de ensino para a formação do leitor crítico nos anos finais do Ensino Fundamental. Para tanto, fundamenta-se nos pressupostos teóricos da Análise Dialógica do Discurso, de Bakhtin e o Círculo, em diálogo com os estudos sobre a dimensão verbo-visual do enunciado, desenvolvidos por Brait (2013) e Costa (2018). Trata-se de uma pesquisa documental de abordagem dialógica, que busca respostas para as seguintes questões de investigação: 1) Como se constitui a narrativa no gênero mangá Naruto Gold (2015), de Masashi Kishimoto, nos exemplos recortados das 209 páginas, do volume 2 do mangá? 2) Quais tipos de relações dialógicas se estabelecem entre os elementos verbais, imagéticos e extratextuais no capítulo 8, do volume 2, do mangá Naruto Gold (2015), de Masashi Kishimoto? 3) Como a consideração da dimensão verbo-visual, como plano de expressão do enunciado concreto analisado, pode colaborar com a compreensão ativa do texto; e, consequentemente, contribuir para a formação de um leitor crítico?  Os resultados demonstraram a relevância de se considerar os elementos constituintes de um gênero. Isso porque, o mangá, enquanto enunciado concreto, integra texto (verbal) e imagem (visual) em uma síntese que transcende a mera justaposição, criando uma dinâmica em que ambos os elementos se complementam e se potencializam mutuamente, trazendo para a cena enunciativa o discurso, por meio das relações dialógicas estabelecidas com o extralinguístico, e mobilizando a reflexão sobre temas relevantes para o universo juvenil.  Os dados indicam a potencialidade do uso do gênero mangá como objeto de ensino/análise, nos anos finais da educação básica, por se tratar de um texto que se constitui pelo plano de expressão verbo-visual e por sua característica semiótico-ideológica, o que pode propiciar o desenvolvimento de capacidades complexas de leitura. Espera-se que este estudo contribua para uma reflexão crítica, por parte de professores e pesquisadores da área de língua portuguesa, sobre a necessidade de integração do mangá ao currículo escolar, destacando seu potencial pedagógico para a formação ética e crítica do leitor.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 124919002 - ELIZANGELA PATRICIA MOREIRA DA COSTA
Interna - 132146001 - BARBARA CRISTINA GALLARDO
Interna - 132662001 - FLAVIA BRAGA KRAUSS DE VILHENA
Externa à Instituição - LEZINETE REGINA LEMES - UFR
Notícia cadastrada em: 22/11/2024 11:56
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