Banca de DEFESA: LUCIANA RAIMUNDA DE LANA COSTA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUCIANA RAIMUNDA DE LANA COSTA
DATA : 26/03/2024
HORA: 08:00
LOCAL: Defesa via Google Meet PPGEL
TÍTULO:

LITERATURA E ENSINO: DA EXPERIÊNCIA LITERÁRIA DO SER-LEITOR AO SER-AUTOR POR MEIO DA LEITURA DE OBRAS DE EXPRESSÃO INDÍGENA EM MATO GROSSO


PALAVRAS-CHAVES:

Identidade; Memória; Representação; Recepção; Ensino.


PÁGINAS: 371
RESUMO:

A presente pesquisa discute a formação da identidade literária em obras de expressão mato-grossense indígenas e não-indígenas bem como a recepção de tais narrativas. O corpus é formado A fábula do Quase Frito, de Ivens Scaff (1997), Irakisu: o menino criador, de Renê Kithãulu (2002) e Tikare: alma-de-gato, de Alexandre Rolim (2017) em que observamos as relações entre memória e identidade. Nesse sentido, são analisados aspectos internos e externos das obras propostas evidenciando as possíveis marcas que compõem a identidade literária, ou seja, os aspectos e vozes convergentes/divergentes quanto a memória histórica e cultural nas obras selecionadas. Discutimos, também, neste trabalho, a (re)construção/ (re)significação das memórias individuais e coletivas vivenciadas, impulsionando as representações identitárias presentes nos discursos dos narradores e personagens das obras. Para isso, foi feita uma pesquisa bibliográfica na qual são discutidos os elementos textuais ligados à identidade individual e coletiva, alteridade, estereótipo e negação identitária a partir das proposições, entre outros. Nosso escopo teórico conta com as considerações de Antonio Candido (1972) sobre a importância e a necessidade da literatura para o ser humano. Dentre os muitos autores que falam sobre identidade, valemo-nos de autores como Heidegger (2005, 2018), de Zigmunt Bauman (2005) e Stuart Hall (2003) acerca dos conceitos referentes à construção da identidade individual e coletiva, Angela Prysthon (2003) e Silviano Santiago (2019) sobre decolonialidade e desestabilização do eurocentrismo na literatura, Mikhail Bakhtin (2014), Salvatore D’Onófrio (2007) Umberto Eco (1994, 2015) e Massaud Moisés (2012) sobre a forma em que as materialidades são constituídas. Nos valemos, também, de pesquisa de campo na escola Escola Estadual Dona Rosa Frigger Piovezan – Comodoro/MT, no ano de 2022,  referente à recepção das obras pelo público juvenil e “se” e/ou “ como” essas leituras ampliam o horizonte de expectativas do leitor, se atendem à necessidade de ficção e fantasia proposta por Antonio Candido (1972), além da observância de se/como a leitura e a recepção das materialidades possibilitam ou influenciam no letramento literário do leitor jovem, ou seja, se o leitor-estudante abstrai a obra como parâmetro para as próprias produções literárias.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 131983001 - AROLDO JOSE ABREU PINTO
Interno - 245039002 - SAMUEL LIMA DA SILVA
Externo ao Programa - 131982001 - ROSANA RODRIGUES DA SILVA
Externo à Instituição - NÁDIA NELZIZA LOVERA DE FLORENTINO - UNIR
Externo à Instituição - 036.234.248-20 - TIEKO YAMAGUCHI MIYAZAKI - UNESP
Notícia cadastrada em: 15/03/2024 09:00
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