Banca de DEFESA: Gabriela Rodrigues Santana dos Santos

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Gabriela Rodrigues Santana dos Santos
DATA : 04/03/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Google Meet - Link: https://meet.google.com/bme-npko-upy
TÍTULO:

Do corpo que (re)clama: representações do feminino negro em Doramar ou A odisseia - Histórias, de Itamar Vieira Junior.


PALAVRAS-CHAVES:

Conto. Itamar Vieira Junior. Feminino Negro. Memória. Performance.


PÁGINAS: 91
RESUMO:

Nesta dissertação foi empreendido um estudo crítico e literário dos contos Farol das almas, Alma, Doramar ou a odisseia e Meu Mar (fé), publicados na antologia “Doramar ou a odisseia: Histórias” (2021), de Itamar Vieira Junior. A partir dessas narrativas, investigamos a construção das personagens femininas negras, visando refletir sobre o estatuto da personagem e entendendo-as como corpos-memória em performance dentro de regimes ficcionais nos quais violências são interseccionadas. Para tal, metodologicamente, fizemos um estudo bibliográfico, mobilizando, teoricamente, vários conceitos referentes aos Estudos Literários, mas também a outros campos epistêmicos que colaboraram para a análise do corpus selecionado. Assim, acionamos os conceitos de conto, a partir de Bosi (1974), Cortázar (1974, 2006), Piglia (2004) e Poe (2004); intertextualidade, mobilizando Samoyault (2008); memória, alicerçados nos pressupostos de Ricoeur (2007); corpo e performance, de acordo com as reflexões de States (2001), Sarduy (1979) e Zumthor (1997, 2007); tendo em vista as ideias de resistência e colonização, utilizamos os estudos de Bosi (1992, 2002); para análise da construção das personagens femininas negras e representações literárias, reportamo-nos a Candido (1970, 2009) e a Dalcastagnè (2007, 2012, 2014); para tratar das narradoras, relacionamos Leite (2002) e Santiago (2002). Além disso, integramos as concepções de interseccionalidade, branquitude e mulher negra por meio dos estudos de Akotirene (2019), Bento (2022), Carneiro (2011, 2019), Davis (2016), Gonzalez (1988, 2020), Lorde (2019) e Ribeiro (2018). À luz disso, defendemos que a construção discursiva das narrativas analisadas apresenta uma unicidade caracterizada pela potencialização de um feminino negro insurgente que narra/age "mergulhado na própria experiência" (Santiago, 2002, p. 45), contestando representações presentes na tradição literária brasileira.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 245039002 - SAMUEL LIMA DA SILVA
Interno - 46475020 - AGNALDO RODRIGUES DA SILVA
Externo ao Programa - 47743002 - ANTONIA ALVES PEREIRA
Notícia cadastrada em: 24/02/2024 16:35
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