AVALIANDO O GRADIENTE LATITUDINAL DE RIQUEZA DE ESPÉCIES DE ODONATA EM CERRADO, TRANSIÇÃO E AMAZÔNIA
Extensão geográfica; Gradiente latitudinal, regra de Rapoport, Tamanho do corporal, Anisoptera, Zygoptera.
O interesse em entender como a riqueza de espécies por unidade de área diminui com o aumento da latitude e elevação se estende por mais de um século e meio, desde que os primeiros naturalistas como Darwin e Wallace começaram a observar os padrões de distribuição das espécies. Um grande número de padrões globais de variação da biodiversidade tem sido e continua sendo explorado, como a variação da riqueza relacionada à escala espacial (relações entre espécies e áreas e riqueza local-regional) e ao longo dos gradientes. através do espaço ou das condições ambientais. Esses padrões incluem: i) gradiente latitudinal da riqueza de espécies (GLRE); ii) a correlação positiva entre a extensão da faixa latitudinal de organismos que ocorrem em uma dada latitude (efeito Rapoport); iii) a relação da variação do tamanho corporal ao longo dos gradientes ambientais proposta por Bergmann em 1848 (Bergmann clines). O objetivo deste estudo é avaliar o padrão de distribuição de espécies adultas de Odonata nas áreas de Cerrado, Transição Cerrado-Amazônia e Amazônia, testando a existência do gradiente latitudinal na riqueza de espécies.