Banca de DEFESA: EDIMÉIA LAURA SOUZA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EDIMÉIA LAURA SOUZA DA SILVA
DATA : 18/03/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Online transmitido via Google Meet - Nova Xavantina - MT
TÍTULO:

“POTENCIAL DE ACLIMATAÇÃO FOTOSSINTÉTICA E DE RESPIRAÇÃO DE PLÂNTULAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS DA BORDA SUL DA AMAZÔNIA


PALAVRAS-CHAVES:

absorção de carbono, mudanças climáticas, sazonalidade, temperatura.


PÁGINAS: 37
RESUMO:

Nos últimos anos, os efeitos das mudanças climáticas sobre as florestas amazônicas
estão se intensificando e promovendo o aumento da temperatura, estresse hídrico e a
frequência e intensidade das secas. Portanto, a capacidade de aclimatação fotossintética
e de respiração foliar será de grande importância para as plantas desta região, pois,
através destes processos, as plantas podem manter a absorção de carbono em
temperaturas elevadas. Nosso objetivo foi avaliar o potencial de aclimatação térmica
nos processos de fotossíntese e respiração foliar no escuro de duas espécies arbóreas
importantes e amplamente distribuídas nas florestas da borda sul da Amazônia;
Hymenaea courbaril e Protium altissimum. Nosso experimento foi desenvolvido em
duas estufas climatizadas, a primeira funcionando em temperatura ambiente e a segunda
funcionando a uma temperatura máxima diária aumentada de +1.5°C e +2.5°C.
Medimos a resposta de temperatura da fotossíntese líquida, da respiração foliar adaptada
ao escuro para as duas espécies em três ciclos de medições (pré-tratamento, +1.5°C e
+2.5°C). No geral, nossos resultados mostram que os parâmetros fotossintéticos e de
respiração foliar no escuro não apresentam evidências claras de aclimatação em relação
às diferentes temperaturas, pois a resposta à temperatura ocorre de maneira semelhante
entre as estufas. No entanto observamos algumas variações nas repostas de fotossíntese
e respiração foliar entre os ciclos para as duas espécies que tendem a fornecer alguma
evidência para um ajuste sazonal na sensibilidade térmica das espécies em relação a
variação natural da temperatura da região. Concluindo que, apesar de não apresentar
aclimatação ao aumento de temperaturas máximas diárias, as espécies podem apresentar
importantes estratégias, como os ajustes sazonais, para lidarem com a variação de
temperatura da região e diminuir a perda de carbono durante as estações mais quentes.
Mas ainda não está claro se as espécies apresentariam as mesmas estratégias diante do
aumento de temperatura e déficit hídrico simultaneamente, como acontece normalmente
durante a estação seca.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 82328201 - BEATRIZ SCHWANTES MARIMON
Presidente - 606.226.102-44 - DAVID ROBERTO GALBRAITH - LEEDS
Externo à Instituição - 704.952.111-68 - MARINA CORRÊA SCALON - UFPR
Notícia cadastrada em: 08/03/2024 13:31
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