A ESTÉTICA DO INDIVIDUALISMO E O ROMANCE BRASILEIRO
romance brasileiro; estética; individualismo
Conforme o proposto por Ian Watt em Ascensão do romance (2010) e Mitos do individualismo moderno (1997), o conceito de individualismo que alcança a era moderna individualismo moderno (1997), o conceito de individualismo que alcança a era moderna burguesia. A tessitura da fase de transição secular entre os séculos XVII e XVIII permitiu notabilizar mais enfaticamente a cisão entre a tradição e a modernidad torno de uma nova organização, cuja premissa era proporcionar ao indivíduo autonomia, e em que; a tradição figurava como uma força sempre social, ao passo que a modernidade se estruturava em liberdade da razão e exercício pleno da própria vontade. Nessa conjuntura, o romance ascinovadora da época. O critério fundamental do romance, segundo afirma Watt, é a sua ende, segundo o autor, como gênero que melhor reflete a reorientação individualista e fidelidade à experiência individual. Se pela via do romance é, portanto, possível afirmar o individualismo como marco conceitual da era moderna, tal qual preconiza o teórico inglês, também pela via do romance questiono se esse entendimento é plausível para o caso do romance brasileiro.