Projeto Político Pedagógico

O curso de Bacharelado em Ciência da Computação destina-se a formação profissional, conforme os princípios explicitados na LDB, nas Diretrizes Curriculares da Área de Computação ou Informática apresentadas pela CEEinf do MEC/SESu e tomando como base o documento construído no âmbito da Sociedade Brasileira de Computação, que serve como Currículo Referência em âmbito nacional, bem como, as normas vigentes na UNEMAT e as necessidades que emergem no estado de Mato Grosso. Neste sentido, a proposta metodológica apresenta como princípio de formação profissional a compreensão da Computação como ciência, em suas bases epistemológicas e de aplicação humana; para análise e interseção em situações em que a Computação possa ser inserida; para a pesquisa e desenvolvimento no campo multidisciplinar da Ciência da Computação para o exercício profissional nos diversos campos e possibilidades de atuação. Neste Projeto Pedagógico do Curso (PPC), a relação teoria-prática é entendida como principal eixo articulador da dinâmica de aprendizagem. Relacionar os conhecimentos teóricos e o saber-fazer é um desafio que deve ser colocado constantemente para os acadêmicos, no contexto do aprendizado da computação. A proposta pedagógica pretende utilizar como marco teórico-metodológico a concepção de educação como processo de construção de conhecimento, enfatizando o vínculo entre teoria e prática, a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, a interdisciplinaridade, a formação do pensamento crítico e reflexivo e a formação continuada. A matriz curricular dispõe disciplinas tecnológicas com créditos teóricos associados às respectivas práticas laboratoriais. As disciplinas com créditos práticos enfatizam a aplicação de conhecimentos para a solução de problemas reais, usando os respectivos laboratórios para oferecer ao discente ambiência semelhante aos espaços de trabalho, favorecendo o desenvolvimento das suas habilidades com o uso de instrumentos computacionais para a simulação de ambientes reais. É importante observar o escopo das linhas do conhecimento científico em Computação: Teoria da Computação, Matemática e Física, Algoritmos, Programação, Banco de Dados, Inteligência Artificial, Sistemas Embarcados, Rede de Computadores, Computação Gráfica, Interface Homem Computador, Engenharia de Software, deve ter um enfoque pragmático forte tanto teórico quanto prático. As atividades em projetos de pesquisa, estágio supervisionado e disciplinas com práticas laboratoriais são os elementos curriculares onde a relação teórico-prática tem maior visibilidade. A prática a ser realizada nas disciplinas ocorrerá nos laboratórios. As disciplinas não vinculadas diretamente às linhas de pesquisa (por exemplo: Laboratório de Programação I, Laboratório de Programação II, Laboratório de Estruturas de Dados I; Laboratório de Estruturas de Dados II; Sistemas Digitais; Realidade Virtual; Laboratório de Banco de Dados; Laboratório de Engenharia de Software) podem fazer uso de espaços físicos compartilhados, de acordo com a disponibilidade de horários. Mas, a realização de atividades vinculadas à pesquisa ou que exijam recursos especializados (por exemplo: Sistemas de Computação, no qual a necessidade de equipamentos com configuração específica; Sistemas Distribuídos, no qual a prática de redes de computadores exige a instalação de hardware para experiências; Informática na Educação: que exige recursos multimídia) devem ser executadas em espaços físicos dedicados e com disponibilidade de ferramentas que articulam teoria e prática. ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – CONEPE Resolução nº 043/2013 – CONEPE Página 6 de 82 A prática tem por objetivo aprimorar o conhecimento apresentado em teoria, servindo como forma de consolidar as informações trabalhadas nas disciplinas, além disso, existem conteúdos fundamentalmente práticos, nos quais a utilização de laboratórios é indispensável para uma efetiva aprendizagem do aluno. Outra forma de fortalecer o vínculo teórico-prática é mediante a prática do estágio supervisionado em empresas e outras instituições, momento importante como experiência de aprendizagem para o acadêmico

A área de Computação no Brasil não possui regulamentação para a categoria, permitindo um campo amplo de atuação profissional, mas a matriz curricular foi construída para que os egressos estejam aptos a:

 Atuar em empresas da área de Computação;

 Atuar como empreendedores na área da Computação;

 Dar continuidade da carreira acadêmica;

 Atuar em atividades de pesquisa e desenvolvimento.

A formação que se pretende para o Bacharel em Ciência de Computação deve ser: específica e sólida no que concerne aos conceitos, fundamentos e teorias da Computação e da Informática; pautada pelas dimensões do saber fazer, que estabelece a relação entre a teoria, à tecnologia e a prática do profissional egresso; fundada nos princípios da moral e da ética profissional. A formação específica e sólida deve estar aliada às habilidades desenvolvidas nas práticas laboratoriais, nos projetos orientados e nos estágios supervisionados. Esse viés prático que os habilita a modelar, analisar e resolver problemas da área de Computação e Informática tem por objetivo o domínio e a utilização de diferentes tipos de ferramentas. Concomitantemente, a formação humanística objetiva complementar a apropriação dos instrumentos metodológicos e técnicos por parte dos egressos, e aplica-los com maturidade, ética e senso crítico. A crítica fundamentada nos conceitos e teorias estabelece o escopo da formação para o discernimento aguçado entre as diferentes vertentes profissionais da área de Computação e Informática, considerandose: ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – CONEPE Resolução nº 043/2013 – CONEPE Página 5 de 82

• Capacidade de raciocínio lógico, crítico e abstrato;

• Capacidade de empregar conhecimentos da área das Ciências Exatas (matemática, física, ciência da computação) na oferta de produtos e serviços;

• Habilidade para aprender a aprender, o acadêmico necessitará estar sempre aprendendo para se manter atualizado, para isso, a pesquisa está fortemente relacionada com o auto aprendizado;

• Habilidade para pesquisar e viabilizar recursos de software para várias áreas de conhecimento e aplicação;

• Capacidade de avaliar de forma aprofundada e com fundamentação teórica as atividades e produtos desenvolvidos.

• Habilidade de desenvolver através de atividades de leitura e discussão de temas, a elaboração de painéis e ensaios de trabalhos científicos na área;

• Habilidade de se expressar bem de forma oral ou escrita usando a língua portuguesa, em sua norma formal, por meio da elaboração e apresentação de projetos, relatórios e monografias. Desta perspectiva, as habilidades e competências desenvolvidas ao longo do curso incidem no resultado de uma formação obrigatória, consequentemente, comum a todos os acadêmicos.

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