Variabilidade espacial dos atributos do solo amazônico em diferentes manejos
Sustentabilidade, fertilidade, solos agrícolas, qualidade ambiental, ecossistemas.
O crescimento da população mundial e do poder de compra tem levado à expansão das áreas agrícolas para a produção de alimentos que atendam à demanda, sendo necessário aumentar a produtividade e manter a sustentabilidade nessas áreas. Neste trabalho foi avaliado o efeito dos diferentes tipos de usos e ocupação do solo (UOS), sendo floresta nativa, pastagem, lavoura de arroz e soja na variabilidade espacial de fertilidade e textura do solo. A análise estatística descritiva se fundou nos valores de pH, H+Al, Al, Ca, Mg, P, K, Cu, Fe, Mn, Zn, V, m, matéria orgânica, argila, silte e areia das amostras de solo relativas aos diferentes UOS. Para verificar a normalidade dos dados, foi realizado teste de Shapiro-Wilk à 5% de significância, análise de outlier através de gráficos boxplot, análise de componentes principais e análise de cluster, utilizando software R. Além disso, os dados foram submetidos a análise geoestatística para verificar o grau de dependência espacial das variáveis através de semivariogramas, para a geração de mapas interpolados de krigagem no software GS+. Verificou-se que a área de floresta possui menor fertilidade e maior acidez, enquanto que as áreas com cultivos implantados apresentaram o resultado oposto. Com exceção ao silte, todas as variáveis foram bem representadas no mapa de fatores, em relação aos valores da PCA a variabilidade pode ser explicada principalmente pelos valores de pH, V, Ca, K e Zn inversamente proporcional m, P e Areia. Por meio da análise geoestatística, foi observado um maior alcance da dependência espacial na área com plantio de arroz, além de realizar a predição confiável da maioria dos atributos nas áreas de pastagem, arroz e soja, a floresta nativa gerou a maior quantidade de efeito pepita puro.