REAÇÃO DE GENÓTIPOS DE TECA AO FUNGO lasiodiplodia theobromae
A Tectona grandis, comumente conhecida como Teca, é originária da Ásia e foi introduzida no Brasil em meados da década de 1970, inicialmente no Estado de Mato Grosso. É uma cultura que possui uma madeira de alta qualidade, que apesar de possuir ótima adaptação ao clima do Estado de Mato Grosso sofre com problemas fitossanitários como o Cancro da Teca, que é considerado como uma ameaça aos produtores da região. A planta infectada por esse fungo apresenta sintomas como desprendimento e rachadura da casca, cancro ou mini cancro no fuste da planta e escurecimento dos tecidos internos do tronco. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a reação das cultivares de Teca ao isolado 76T do fungo Lasiosiplodia theobromae, analisando quais genótipos são mais e menos suscetíveis à agressividade do fungo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação utilizando 138 genótipos da Teca com 30 dias de idade, inicialmente, e um isolado do patógeno identificado como “76T”. O inóculo foi depositado nas plantas com 150 dias de idade, em uma incisão feita no caule (com auxílio de estilete), entre a casca e o lenho, de aproximadamente 2cm de comprimento e 5cm acima do colo das plantas. Em cada orifício foi depositado um disco (2mm de diâmetro) de MYEA contendo micélio do fungo. O ferimento foi coberto com algodão embebido em água destilada e vedado com filme de PVC. O comprimento das lesões (sintoma típico de escurecimento no lenho do caule da planta ocasionado pelo patógeno) foram avaliados e medidos 120 dias após a inoculação com auxílio do programa ImageJ. Baseado no comprimento da lesão (escurecimento) no xilema, os genótipos apresentaram reações distintas ao patógeno.