Identificação de fontes de resistência fisiológica a isolados de alta variabilidade genética de Sclerotinia sclerotiorum em feijão comum
Phaseolus vulgaris L.; resistência fisiólogica; mofo branco;
O feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) está entre as principais culturas produzidas no mundo, dada sua importância econômica, social e nutricional. Porém, diversos fatores causam instabilidade a cultura, dentre elas o mofo branco, doença causada pelo patógeno de solo Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary. O objetivo deste trabalho foi identificar genótipos com resistência fisiólogica a isolados de alta variabilidade de S. sclerotiorum, para serem utilizados em programas de melhoramento genético de feijão comum. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, onde foram semeados 112 acessos, e quando as plâtulas apresentavam o primeiro trifólio completamente expandido, foram levadas ao Laboratório de Recursos Genéticos e Biotecnologia para as inoculações com os isolados do patógeno (S.s 486, S.s 463 e S.s 597), o delineamento experimental foi blocos ao acaso e 6 repetições. Para a identificação de resistência foi utilizada a metodologia proposta por Arkwazee e Myers através da atribuição de notas, área abaixo da curva de progresso da doença e relação doença/planta. Houve diferença significativas entre as médias dos genótipos (p≤0,01). Os genótipos BGF 26, BGF 30, BGF 155, BGF 197, BGF 74, BGF 200, BGF 30, BGF 6, BGF 47 e BGF 105 se destacaram quanto à resistência fisiológica, apresentando os menores valores genotípicos para as características relacionadas a resistência a Sclerotinia sclerotiorum, sendo estes considerados boas fontes de resistência a serem trabalhadas em programas de melhoramento genético do feijão comum.