ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DOS PONTOS DE CAPTAÇÃO DO MUNICÍPIO DE TANGARÁ DA SERRA/ MT E OS POSSÍVEIS AGRAVOS A SAÚDE DA POPULAÇÃO E SUA RELAÇÃO COM A AGRICULTURA
Recursos hídricos; Pesticidas; Saúde humana; Saúde Ambiental; Águas superficiais.
O acesso a água potável tem sido cada vez mais debatido mundialmente, medidas são propostas e adotadas a nível individual e coletivo (governo ou órgãos n governamentais), para que esse bem finito possa, ao menos, cumprir seu o papel primordial aos humanos e aos animais, de dessedentação. Objetivou-se no presente trabalho conhecer e avaliar a água bruta dos 3 pontos de captação (Rio Sepotuba, Córregos Queima- pé e Russo) para abastecimento do município de Tangará da Serra- MT, Brasil. Para tanto, foram realizadas análises das seguintes variáveis: Sulfato (SO4), Cloreto (Cl), Sódio (Na), Potássio (K), Magnésio (Mg), Cálcio (Ca), Bicarbonato (HCO3), Fósforo (P) contidas na resolução do CONAMA N º357/ 2005, sendo coletadas amostras de água bruta nos 3 pontos de setembro de 2021 a agosto de 2022, visando contemplar as variações do regime hídrico anual. A partir de tais variáveis aplicou-se o algoritmo, adaptado para águas minerais, do Potencial de Carga Ácida Renal (PRAL). Além destas variáveis, foram analisados 54 parâmetros orgânicos, agrotóxicos em sua maioria, também presentes na resolução 357/2005 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) no mês de janeiro de 2022 nos 3 pontos de coleta. As amostras foram enviadas e analisadas em laboratório terceirizado. Em relação ao PRAL a tendencia evidenciada foi que no período chuvoso ele apresentou-se mais negativo, básico, já no período da seca mais positivo, ácido. Dos 54 pesticidas avaliados, apenas 4 não foram detectados e os demais encontrados isoladamente em concentrações abaixo dos limites estabelecidos em legislação nacionais.