IMANÊNCIA COGNITIVA E AFETIVA NA FORMAÇÃO INICIAL DO CURSO DE LETRAS DA UNEMAT- CÁCERES: UM ESTUDO SOB O VIÉS ESPINOSISTA
letramento crítico afetivo, formação de professores, língua inglesa.
A pesquisa teve como foco entender as seguintes questões que delineiam esta pesquisa: O saber humano, é unicamente resultado da parte cognitiva de cada indivíduo? A construção de conhecimento tem sempre como ponto de partida os processos mentais e estes são de fato os elementos principais dessa construção? Como os nossos sentidos sensoriais e as nossas emoções, bem como, os nossos sentimentos interferem em nossa capacidade de aprender? Razão e emoção são aspectos que atuam de forma separada e independente na formação de todo indivíduo? Como um questionamento específico do corpus que decidi analisar, pergunto: É possível perceber a atuação dos afetos na aprendizagem de línguas dos alunos da educação básica, bem como no desenvolvimento das práticas pedagógicas dos estagiários de língua inglesa do curso de Letras? Trata-se de uma pesquisa qualitativa com caracaterísticas da epistemoliga da emergência. Os dados foram gerados a partir dos relatórios de estágio supervisonado de alunos do curso de letras da UNEMAT-Cáceres. A fundamentaçao teórica se pautou nos estudos sobre Letramentos Afetivos (LA) e Letramentos Afetivos Críticos (LAC) propostos pelos autores Amsler (2004) Cole (2013) Anwarddin (2016) e o Letramento Sensorial (LS) discutido por Mills (2016). Essas propostas de letramentos subsidiarão o entendimento acerca da prática de ensino e aprendizagem de línguas e a afetividade desenvolvida pelos alunos do estágio supervisionado do curso de letras. Sob uma trajetória transversal, dialogo com pesquisadores de diferentes áreas que têm como interconexão a imanência e a interdependência da mente e do corpo no desenvolvimento da memória ou aprendizagem humana. Dentre essas diferentes áreas e os respectivos autores estão: Espinosa (2009), Deleuze (2002;2019), Lakoff e Marck (1999), Massumi (2015), na filosofia; Leavit (1995), na antropologia; Clough (2007), na sociologia; Damásio (2004; 2012), na neurociência; Ahmed (2004); Lemke (2010; 2013), na educação; Amsler (2004), Cole (2013), Anwarddin (2016) e Mills (2016) na linguagem