A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO CONTEXTO ESCOLAR DE LÍNGUA PORTUGUESA NA CIDADE DE CÁCERES-MT
Sociolinguística; Língua portuguesa; Gramática normativa; Falar Cacerense.
Nosso trabalho se inscreve na área de concentração dos Estudos de Processos de Variação e Mudança, na linha de pesquisa ‘Estudo de Processos de Variação e Mudança e de Descrição, Análise e Documentação de Línguas Indígenas’, do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Neste trabalho propusemos analisar os usos sociolinguísticos de cinco professores de língua portuguesa, nascidos em Cáceres - Mato Grosso, atuantes em cinco instituições de ensino básico, contemplando as séries do ensino fundamental II. A análise do estudo foi amparado pela teoria Variacionista de caráter qualitativo-quantitativo, postulados discutidos por William Labov (1969, 1972) a partir da década de 1960. Nesse sentido, a pesquisa fundamenta-se também em José Lemos Monteiro (2000); Ana Maria Zilles e Carlos Alberto Faraco (2017). Tais autores discutem normas abordando os acontecimentos variáveis de forma pedagógica a pesquisa em campo, a fim de entendermos qual diferencial faz o extralinguístico exercer um papel autônomo na fala do docente de língua portuguesa nascido em Cáceres, considerando a busca das variáveis decorrentes na sala de aula, no caso, o vernáculo do professor em contrapartida a gramática normativa. A diversidade está presente quando pensamos na linguagem de um falante (no caso a pessoa nascida em Cáceres), e da sua profissão (o professor de língua portuguesa). Postos em análise direta, percebemos que os docentes colaboradores da pesquisa utilizam o falar cacerense em sala de aula, nos levando ao entendimento da recorrência das variações fonéticas e fonológicas encontradas nas transcrições das gravações.