A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA PRESENTE NA FALA DE PROFESSORES
DE LÍNGUA PORTUGUESA, NA CIDADE DE CÁCERES-MT
Sociolinguística; Língua portuguesa; Gramática normativa; Falar Cacerense.
Nosso trabalho se inscreve na área de concentração dos Estudos de Processos de Variação e Mudança, na linha de pesquisa ‘Estudo de Processos de Variação e Mudança e de Descrição, Análise e Documentação de Línguas Indígenas’, do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). O estudo objetiva compreender a variação linguística do professor de Língua Portuguesa cacerense, considerando os usos linguísticos e a gramática normativa. A teoria que se sustenta nos Estudos Sociolinguísticos, postulados discutidos por William Labov (1969, 1972) a partir da década de 1960. Nesse sentido, o estudo fundamenta-se também em José Lemos Monteiro (2000); Fernando Tarallo; (1986); Ana Maria Zilles e Carlos Alberto Faraco (2017). Tais estudos discutem normas, abordando os acontecimentos variáveis de forma pedagógica a pesquisa em campo, a fim de procurar entender como funciona o extralinguístico, que poderá ser encontrado na fala do professor de Língua Portuguesa cacerense, considerando a busca das variáveis decorrentes na sala de aula, no caso, o vernáculo do professor em contrapartida a gramática normativa. A diversidade está presente, quando pensamos na língua materna de um falante (no caso a pessoa nascida em Cáceres), e a sua profissão (o professor de língua materna), postos em análise direta, considerando não somente a interação do professor para com os alunos, como também a concordância verbal desse profissional diante da gramática normativa. Ao notar o fenômeno linguístico, pretendemos analisá-lo de forma consistente na intenção de valorizar a cultura linguística do docente de Língua Portuguesa, com vistas a desmistificar o preconceito linguístico diante da comunidade escolar, que possa existir nesse contexto.