Banca de QUALIFICAÇÃO: WALASON SILVA CARNEIRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : WALASON SILVA CARNEIRO
DATA : 02/06/2023
HORA: 09:00
LOCAL: meet.google.com/dvb-kicw-wxj
TÍTULO:

OS MEANDROS DA BELEZA E DA FEIURA: dos primórdios da Grécia até a Modernidade na obra Nojo, de Divanize Carbonieri


PALAVRAS-CHAVES:

Mitos gregos; contos de fada; Nojo, Divanize Carbonieri.


PÁGINAS: 62
RESUMO:

Esta pesquisa se ocupará em traçar uma reconstrução historiográfica da beleza e do feio em três momentos distintos, a começar pelas narrativas que surgiram na Grécia Antiga, em que se encontram as bases míticas que sustentarão o ideal dessas antíteses. Assim, tem-se divindades como Afrodite, Eros, Psiquê, Narciso e Apolo, que foram e ainda são referenciais do que se considera Belo. No capítulo seguinte, o tema se estenderá para a Idade Média, mais especificamente para as narrativas que eram popularmente transmitidas de forma oral, ou seja, contadas de geração para geração e que, de certa maneira, contribuíram para fixar modelos do Feio ou do Belo provenientes das relações domésticas da época, principalmente a projeção das bruxas em mulheres intelectuais que estavam à frente dos costumes da época ou em madrastas severas; ou ainda na possibilidade de se ter um tão esperado "final feliz", logrado graças à boa conduta ou às custas de um amor verdadeiro capaz de estraçalhar a monstruosidade da aparência física e chegar até a bondade da essência humana. Nesse caso, serão destacados como principais exemplares os contos de fadas, sobretudo A Bela e a Fera, de Madame de Beaumont. Por fim, no último capítulo, serão apresentadas as características da narrativa contemporânea no contexto da literatura mato-grossense trazendo-se algumas de suas representantes mais influentes, como Marli Walker, Tereza Albues e Marta Cocco, para então, logo após, adentrar-se a obra Nojo, de Divanize Carbonieri. Assim, essa obra será tomada como objeto de estudo no intento de mostrar o lado sombrio das exigências que a imagem da beleza hegemônica demanda, principalmente a beleza feminina, a qual é pressionada por discursos que ditam à risca como a mulher da modernidade deve ser para que possa se encaixar nos padrões vigentes. Sendo assim, este trabalho também visa refletir sobre esses padrões a fim de contribuir para a desconstrução dessas imagens de beleza que são equivocadas e certamente não incluem a maioria e, muito menos, comportam a diversidade de belezas que existem na pluralidade dos seres, mais especificamente no caso do sujeito mulher.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 133580001 - ADRIANA LINS PRECIOSO
Interno - 047.411.066-40 - LUCIANA BRANDÃO LEAL - PUCMinas
Externo à Instituição - ANDRÉ REZENDE BENATTI - UEMS
Notícia cadastrada em: 24/05/2023 12:34
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