Banca de DEFESA: KATIA DE OLIVEIRA CARVALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KATIA DE OLIVEIRA CARVALHO
DATA : 25/06/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Sala do PPGletras, remota, Google meet
TÍTULO:

“DE QUANTAS VERDADES SE FAZ UMA MENTIRA?” – QUESTÕES DE LITERATURA, ESTÉTICA, VIDA SOCIAL E IDENTIDADE EM AS MULHERES DO MEU PAI DE JOSÉ EDUARDO AGUALUSA


PALAVRAS-CHAVES:

As mulheres do meu pai. Agualusa. Memória. Identidade.


PÁGINAS: 101
RESUMO:

Este trabalho tem como foco um estudo crítico-analítico das estratégias narrativas e das abordagens de temáticas culturais, sociais e identitárias inscritas no romance As mulheres do meu pai do escritor angolano José Eduardo Agualusa (2007). O objetivo é, portanto, ampliar as discussões críticas sobre o romance, em relação à Literatura, estética, vida social e identidade no pós-colonialismo. Visa, refletir acerca da literatura em espaços pós-coloniais; examinar como se configuram as experiências das personagens da obra na reconstituição do passado, permitindo a (re)construção dos discursos sobre o sistema colonialista e anticolonialista; identificar o processo de reorganização da identidade angolana; destacar os recursos literários utilizados para expressar a tradição como forma de resistência cultural, política e social na realidade pós-colonial e analisar a situação social da mulher angolana por meio de um panorama histórico-social. A metodologia de pesquisa é bibliográfica e análise literária. A pesquisa é caracterizada, predominantemente, como bibliográfica e analítica, respaldada teoricamente em estudos selecionados a partir das temáticas detectadas na leitura e no estudo detalhado do corpus. Para as questões concernentes à memória, identidade e cultura, buscou-se suporte em Le Goff (2005), Bauman (2005), Candau (2019), Hall (2013 e 2005), Ricouer (2007), Bhabha (2013), Jobim (2013), Ricoeur ( 2007); quanto à representação social, na literatura, em estudos realizados por Cortázar ( 1993), Candido (1989 e 1995), Abdala Júnior (2007), Bosi (2005, 2013), Aristóteles (1966), Ginzburg (2007), Rocha (2011), Goldman (1979), Canclini (2007); para a discussão da arquitetura e composição do gênero romanesco, bem como sua origem e peculiaridades, em Moisés (2006), Bakhtin (1988, 1997), Rosenfeld (1996), Forster (2005), Muir (1988), Reuter (2004), Lukács (2000 e 2011), Candido (1976, 2004); Hutcheon (1991), detalhando sua estrutura, os estudos de Leite (2003), Walter Benjamin (1994), Carvalho (1981), Dal Farra (1978), Adorno (2003), Barthes (2011) que abordam a questão do narrador; Antonio Candido (1987) e Brait (1985), Borges Filho (2005), Todorov (2006), que apresentam considerações acerca da elaboração das personagens do romance; Dimas (1985), Bachelard (2000), Lins (1976) que se aprofundam na pesquisa sobre o espaço; Nunes (1995) sobre a categoria temporal, Bakhtin (1988) que trata da indissociabilidade dos aspectos temporais e espaciais na narrativa; e, acerca da literatura angolana, Inocência Mata (1993, 2007, 2012), os estudos organizados por Everdosa (1963, 1979), Cardoso (2009), Candido (2000), Ana Paula Tavares (1999), Chaves (1999), Leite (2012), Compagnon (1999). A reflexão analítica do romance, permitiu avaliar a produção literária de Agualusa na contemporaneidade, com vistas à representação sociocultural e ao processo de (des)(re)construção da identidade.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 54001002 - GENIVALDO RODRIGUES SOBRINHO
Presidente - 82304001 - JESUINO ARVELINO PINTO
Externo à Instituição - JOÃO BATISTA CARDOSO - UFCat
Notícia cadastrada em: 06/06/2021 19:44
SIGAA | Tecnologia da Informação da Unemat - TIU - (65) 3221-0000 | Copyright © 2006-2024 - UNEMAT - sig-application-01.applications.sig.oraclevcn.com.srv1inst1