Cultura do Milho Sob Doses de Molibdênio Com e Sem Trichoderma e a atividade microbiana do solo
Carbono microbiano do solo, respiração edáfica, fotossíntese
A cultura do milho vem ganhando importância a cada ano e tem deixado de ser apenas uma cultura de safrinha para se tornar uma fonte de renda essencial para o ganho econômico do produtor. Na busca de novas tecnologias para a melhora da produtividade da cultura se tem buscado o uso de micronutrientes, como o Molibdênio e o uso e microrganismos promotores de crescimento a exemplo os fundos do gênero Trichoderma. A busca por tecnologias mais sustentáveis na agricultura passa por verificar o impacto dessas no solo e a atividade microbiana tem sido utilizada como um indicador de impactos dos sistemas de cultivo ao solo. A pesquisa foi conduzida foi conduzido a campo na Fazenda Ke Soja no município de Sapezal – MT, na safra 2021, com a finalidade avaliar o uso de diferentes doses de Molibdênio com e sem o uso de Trichoderma na cultura do milho e o impacto desses sobre a microbiota do solo. O delineamento utilizado foi o de blocos casualisados, no esquema fatorial 4 x 2 + 1, com 3 repetições para cada tratamento. Os tratamentos foram compostos pela combinação de 4 doses de Mo (105, 210, 315 e 420 g de Mo ha-1) com e sem Trichoderma e um tratamento testemunha adicional sem a aplicação de Mo e de Trichoderma. Foram avaliadas as seguintes características: altura de planta, altura de inserção da espiga, diâmetro de colmo, comprimento, diâmetro e número de fileiras de grãos por espiga, massa de 100 grãos, produtividade, teores de clorofila A, B e total. Não foi observada diferença significativa entre as doses de Mo para todas as variáveis estudas. Em relação a diâmetro de espiga ocorreu diferença entre os níveis dos fatores e a testemunha, sendo todos os níveis dos fatores superiores à testemunha. Em relação a produtividade de grãos e teor de clorofila B a aplicação de Trichoderma se mostrou superior a não aplicação.