INTERFERÊNCIA DA INDUÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL E A TOLERÂNCIA AO FRIO EM CULTIVARES DE ABACAXIZEIRO
Ananas comosus, cultivares, florescimento, fatores ambientais.
O objetivo do trabalho foi analisar os impactos da ocorrência da indução natural e artificial sobre as características qualitativas e quantitativas em três cultivares de abacaxizeiro e verificar o comportamento de oito cultivares frente ao frio, a fim de identificar uma cultivar tolerante a tolerância a indução do florescimento natural.
No experimento 1, o delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, num esquema fatorial 3x2 (cultivares x indução do florescimento), sendo cinco repetições e 20 plantas por parcela. As cultivares avaliadas foram Pérola, Jupi e Gigante de Tarauacá. Foram avaliadas duas formas de indução do florescimento, sendo a indução natural onde as plantas foram deixadas para induzir naturalmente e a artificial, onde a indução foi forçada com produto químico. Para o experimento 2, o delineamento também foi de blocos casualizados, com cinco repetições e 20 plantas por parcela. Neste experimento foram avaliadas as cultivares Pérola, BRS Imperial, Jupi, BRS Vitória, Smooth Cayenne, IAC Fantástico, BRS Ajubá e Gigante de Tarauacá. As cultivares foram deixadas para induzir naturalmente, sendo avaliadas semanalmente de maio a setembro de 2019. Com a planta no tamanho adequado o florescimento natural não reduz o tamanho do fruto, mas promove desuniformidade na produção, dificultando escalonar a produção e realizar controle fitossanitário de doenças e pragas. As cultivares Smooth Cayenne, BRS Imperial e IAC Fantástico foram tolerantes a indução natural do florescimento e podem ser utilizadas em programas de melhoramento genético como parentais visando selecionar genótipos tolerantes a indução natural do florescimento.