Banca de QUALIFICAÇÃO: ELLEN CARLA GOMES BARNABÉ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ELLEN CARLA GOMES BARNABÉ
DATA : 30/11/2020
HORA: 08:00
LOCAL: Tangará da Serra
TÍTULO:

ALTERNATIVA PARA O MANEJO DA ANTRACNOSE EM MARACUJAZEIRO AMARELO


PALAVRAS-CHAVES:

Passiflora edulis f. sp. flavicarpa, Colletotrichum, indução de resistência, análise enzimática.


PÁGINAS: 58
RESUMO:

O maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis f. sp. flavicarpa) é a espécie de maracujá mais produzida no Brasil, maior produtor e consumidor do fruto no mundo. Os pomares brasileiros sofrem com o ataque de diversas doenças, dentre elas a antracnose (Colletotrichum spp.), doença bastante agressiva que infecta toda a parte aérea da planta. Diante da baixa eficiência do controle químico e pouco progresso no melhoramento genético da espécie no que tange à proteção contra essa doença, a indução de resistência emerge como uma medida alternativa a ser aliada no manejo da doença. Os produtos à base de Acibenzolar-S-Methyl (ASM), biomassa cítrica (BMC) e Bacillus subtilis têm sido testados contra diversas patogenicidades e proporcionado significativo aumento na síntese de proteínas relacionadas à patogenicidade. Diante disso, o objetivo do primeiro artigo foi avaliar a indução de resistência como medida alternativa no manejo da antracnose em maracujazeiro amarelo. Os experimentos foram conduzidos em cultivo protegido em delineamento inteiramente casualizado, foram utilizados 6 indutores (ASM, Bacillus subtilis, ASM+B. subtilis, BMC, BMC+B. subtilis, patógeno) + testemunha adicional, com 3 repetições com 5 plantas cada. Em cada experimento foi utilizada uma espécie de Colletotrichum diferente. As aplicações dos indutores foram iniciadas aos 57 dias após o transplante e as plantas foram inoculadas com o patógeno 24 horas após a aplicação dos indutores. As coletas para dosagem enzimática ocorreram às 24, 48, 72, 96 e 120 horas após a inoculação do patógeno, a incidência foi avaliada diariamente e a severidade semanalmente após a aplicação do patógeno. Foram dosadas as enzimas peroxidase (POX), polifenoloxidase (PPO), β-1,3-glucanase (GLU) e fenilalanina amônia-liase (FAL). Também foram realizadas avaliações do Indice de Clorofila Falker (ICF), altura de planta (AP), diâmetro do colo da planta (DC) e número de folhas (NF) quinzenalmente. Todos os indutores proporcionaram incremento no conteúdo das enzimas avaliadas. Os tratamentos contendo ASM apresentaram menor ICF. No primeiro experimento, o tratamento ASM proporcionou maior AP e maior NF. No segundo experimento, ASM apresentou menor NF ao final das avaliações. Os indutores foram eficientes em promover enzimas envolvidas na resposta imune, entretanto, não foi possível estimar com clareza a proteção promovida por estes. O objetivo do segundo artigo foi verificar a ação protetora dos indutores em maracujazeiro amarelo sobre a antracnose. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado composto por 7 tratamentos e 5 repetições. Foram utilizados como indutores o ASM, Bacillus subtilis, ASM + B. subtilis, BMC, BMC + B. subtilis e o patógeno sem aplicação de indutores, bem como foi utilizada uma testemunha controle sem aplicação de indutores e sem inoculação do patógeno. Foram utilizadas folhas destacadas que foram desinfestadas, pulverizadas com os indutores (ou água destilada estéril), desafiadas com C. brevisporum e com C. truncatum e mantidas em regime de luz e temperatura controlados. Foram avaliados a severidade da doença, a AACPS, a germinação, a formação de apressórios e a penetração do patógeno.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 138379001 - DEJANIA VIEIRA DE ARAUJO
Interno - 101366004 - MONICA JOSENE BARBOSA PEREIRA
Externo à Instituição - BEATRIZ MEIRELES BARGUIL - UESPI
Notícia cadastrada em: 06/11/2020 14:35
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