Banca de DEFESA: MAELLY DALLET ALVES GONÇALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MAELLY DALLET ALVES GONÇALVES
DATA : 20/08/2023
HORA: 10:00
LOCAL: Online transmitido via Google Meet
TÍTULO:

Importantes e tão esquecidas: diversidade e produtividade de herbáceas em fitofisionomias da transição Amazônia-Cerrado


PALAVRAS-CHAVES:

Composição florística; Cobertura do Dossel; Biomassa; Savana.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

As plantas herbáceas normalmente são negligenciadas em estudos ecológicos. Elas são
essenciais durante o processo de sucessão ecológica, visto que são importantes para facilitar a
entrada de outras espécies e outros estratos como o arbóreo. Entender as características
ecológicas das herbáceas é extremamente necessário para contribuir com a conservação da
biodiversidade. Neste contexto, avaliamos a riqueza, diversidade, abundância e biomassa de
espécies herbáceas em um gradiente de vegetação e de luminosidade de savana a floresta na
transição Amazônia-Cerrado. Utilizamos círculos de 1m de diâmetro, estabelecidos nas quatro
direções cardinais em intervalos de 5m ao longo de quatro transectos nas fitofisionomias de
cerrado rupestre, cerrado típico, cerrado denso, cerradão em regeneração e cerradão
preservado, em Unidade de Conservação em Nova Xavantina, Mato Grosso, Brasil.
Mensuramos a riqueza de espécies, a abundância de indivíduos e a biomassa aérea das
herbáceas. Também medimos o índice de área foliar (IAF) por meio de fotografias
hemisféricas. No total, amostramos 2.334 indivíduos, 132 espécies/morfoespécies e 26
famílias botânicas, sendo apenas quatro táxons compartilhados entre as fitofisionomias. A
luminosidade exerceu influência sobre as fitofisionomias savânicas, resultando em uma maior
riqueza e abundância de espécies herbáceas em comparação às fitofisionomias florestais.
Além disso, observamos um gradiente de biomassa no estrato herbáceo, com valores mais
baixos (cerrado preservado = 0.168 ± 0.32) e maiores de Índice de Área Foliar (cerrado
preservado = 3,46 ± 0,10 m²/m²) nas fitofisionomias florestais, e, por outro lado, valores mais
altos (cerrado rupestre = 19.6 ± 21.8) e mais baixos de IAF nas formações savânicas (cerrado
rupestre = 0,90 ± 0,10 m²/m²). A redução da intensidade luminosa afeta a estrutura da
comunidade de plantas herbáceas, estabelecendo um gradiente de biomassa mais acentuado
nas formações savânicas, o que torna esses ambientes mais ricos e diversificados. Essas
informações são relevantes para a compreensão ecológica desses ecossistemas e podem
subsidiar estratégias de manejo e conservação, desse estrato frequentemente negligenciado,
porém importante e essencial, nas comunidades vegetais da região de transição entre a
Amazônia e o Cerrado.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - HALINA SOARES JANCOSKI - UNEMAT
Presidente - PAJ042729 - IMMACULADA OLIVERAS MENOR - York
Interno - 986.188.651-68 - SIMONE MATIAS DE ALMEIDA REIS - UNEMAT
Notícia cadastrada em: 10/08/2023 07:52
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