Banca de DEFESA: Marina da Costa Azevedo

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Marina da Costa Azevedo
DATA : 14/03/2024
HORA: 08:00
LOCAL: Vídeo Conferência
TÍTULO:

EDUCAÇÃO FÍSICA A’UWE UPTABI: UM OLHAR A PARTIR DA ESCOLA MUNICIPAL INDÍGENA SANTA CLARA, CAMPINÁPOLIS/MT


PALAVRAS-CHAVES:

Educação Escolar Indígena. Educação Física. Xavante. Práticas Corporais. Interculturalidade.


PÁGINAS: 134
RESUMO:

A pesquisa intitulada “Educação Física A’uwe Uptabi: um olhar a partir da Escola Municipal Indígena Santa Clara, Campinápolis/MT”, desenvolvida através do curso de mestrado acadêmico pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado de Mato Grosso (PPGEdu/Unemat), tem como objetivo compreender as contribuições do componente curricular de educação física para a interculturalidade de práticas corporais na Escola Municipal Indígena (EMI) Santa Clara, localizada na aldeia Santa Clara, na terra indígena Parabubure/ município de Campinápolis - Mato Grosso. Além disso, diagnosticar os conteúdos trabalhados na educação física; compreender a relação entre os conteúdos das aulas e as práticas corporais próprias da cultura A’uwe Uptabi; verificar a relação do currículo escolar com as práticas corporais desenvolvidas e entender a organização das aulas de educação física: os professores mediadores e suas metodologias/ objetivos/ intencionalidades. Diante dos estudos realizados para compreender a formação da educação física enquanto componente curricular e do contexto educacional das escolas indígenas brasileiras e sua legislação vigente nos indagamos: Existem, e se existem quais são, as contribuições possibilitadas a partir do componente curricular de educação física para a interculturalidade de práticas corporais na EMI Santa Clara? Para atendermos aos objetivos propostos e responder ao questionamento norteador, a pesquisa foi desenvolvida através de uma metodologia qualitativa, com procedimento de pesquisa bibliográfica e de campo, tendo como instrumento metodológico a observação de caráter etnográfico das aulas de educação física do ensino fundamental II e a aplicação de entrevistas individualizadas com o professor de educação física, a coordenadora e a diretora da EMI Santa Clara. Para desenvolvermos a discussão da pesquisa, contamos com autores tais como: Jocimar Daólio, Valter Bracht, Catherine Wash, Walter Mignolo, Anibal Quijano, Berta Ribeiro, Manuela Cunha, Stuart Hall, Tomas Tadeu da Silva, Silvio Almeida, Dermeval Saviani e Fernando Vianna. Como resultados parciais consideramos os diferentes posicionamentos ontológicos coexistentes em nossa sociedade, também dentro de cada sujeito, criando lugares de tensões e lutas ideológicas.  As versões plurais e até mesmo contraditórias encontradas nos discursos dos documentos da EMI Santa Clara sugerem que passemos por constantes (re)formulações epistêmicas. Tais versões geram relações de poder, mecanismos de dominação e controle filosófico e sobretudo atua educando os corpos. As aulas de educação física tomadas pelo conteúdo de futebol nos sugestionam que não ao acaso esse jogo entrou, e principalmente permaneceu na cultura indígena, especialmente entre os A’uwe Uptabi: relações profundas entre a natureza do futebol e a cultura tradicional, o ceio familiar, social, político favorecem a integração dessa prática corporal.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 38925002 - ALCEU ZOIA
Interno - 53664001 - ROSANE DUARTE ROSA SELUCHINESK
Interno - 25648011 - WALDINEIA ANTUNES DE ALCANTARA FERREIRA
Externo à Instituição - BELENI SALETE GRANDO - UFMT
Externo à Instituição - JONATHAN STROHER - UFMT
Notícia cadastrada em: 23/02/2024 15:58
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