Banca de QUALIFICAÇÃO: DAIANY PEREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DAIANY PEREIRA
DATA : 30/10/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Universidade do Estado de Mato Grosso
TÍTULO:

DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL E BRANQUEAMENTO NO ESPAÇO DA EDUCAÇÃO INFANTIL: ANÁLISE SOBRE A CONSTITUIÇÃO DO TERMO LÁPIS “COR DE PELE”


PALAVRAS-CHAVES:

Educação infantil. Diversidade étnico-racial. Branqueamento. Lápis “cor de pele”.


PÁGINAS: 110
RESUMO:

A presente pesquisa tem como objetivo analisar como ocorre a constituição do termo lápis “cor de pele” no imaginário infantil em um Centro de Educação Infantil na cidade de Araputanga-MT, considerando suas diversas formas de reprodução de branqueamento no espaço educacional. Tendo como objetivos específicos, compreender o alcance do ensino sobre diversidade étnico-racial no CEI considerando a LDB alterada pela Lei 10.639/03, além de investigar se o ambiente do CEI oferece acolhimento à diversidade étnico-racial, e de problematizar as cores utilizadas pelas crianças na coloração da pele nas ilustrações de pessoas ou personagens no CEI. Partimos do pressuposto de que as crianças aprendem sobre o termo lápis “cor de pele” antes de ingressarem na pré-escola e que esse termo é assimilado no espaço da creche a partir das práticas educativas. Desse modo, para o desenvolvimento deste estudo, adotou-se a metodologia qualitativa, com procedimento de pesquisa a campo, tendo como técnicas de coleta de dados, a observação participante em uma sala com crianças bem pequenas, com faixa etária de três anos a três anos e onze meses, um total de onze crianças, além de entrevista semiestruturada de forma individualizada e presencial com o corpo docente da instituição, totalizando nove sujeitos e como suporte à coleta de dados foi utilizado o diário de campo. No que concerne a organização, tratamento, análise e interpretação dos dados coletados, adotamos a técnica de análise de conteúdo de Laurence Bardin (2011) no qual, através de um conjunto de recursos, nos dá suporte para analisar os dados. O trabalho ressalta a respeito dos impactos negativos que os padrões de branqueamento em suas diversas representações, causam na construção da identidade e autoestima da criança negra, abordando temáticas acerca da população negra na sociedade brasileira, a criança e seus avanços enquanto sujeito de direitos e o acesso à educação infantil no Brasil, a respeito da diversidade étnico-racial na educação infantil, especificidades do branqueamento no espaço educacional, as cores que configuram racismo, a Lei 10.639/2003, as Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afrobrasileira e africana, educação antirracista na primeira infância, dentre outros. A partir das análises iniciais da pesquisa, é possível afirmar que crianças bem pequenas com idades entre 3 e 4 anos, já possuem percepção sobre seus tons de pele, além de já serem capazes de realizarem comparações e diferenciações no que se refere a sua cor de pele. Destarte, como suporte teórico e conceitual buscamos autores que dialogam com a referida temática, dentre os quais podemos citar: Abramowicz e Oliveira (2012); Albuquerque e Filho (2006); Bento (2012, 2014); Cavalleiro (1998, 2001, 2003, 2021); Hofbauer (2006); Kuhlmann Jr. (2000, 2010); Martins (2017); Munanga (2004, 2020); Nascimento (1983, 2016); Rosemberg (2012); Santiago (2014); Trinidad (2012).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 83222001 - PAULO ALBERTO DOS SANTOS VIEIRA
Interno - 38925002 - ALCEU ZOIA
Interno - 011.822.556-12 - FABIANE APARECIDA SANTOS CLEMENTE - URep
Externo ao Programa - 78800009 - IVONE JESUS ALEXANDRE
Externo à Instituição - 347.074.828-48 - KARINA ALMEIDA DE SOUSA - UFMA
Notícia cadastrada em: 09/10/2023 10:45
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