Banca de DEFESA: RITA DE CASSIA BECK DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RITA DE CASSIA BECK DE OLIVEIRA
DATA : 30/03/2023
HORA: 08:00
LOCAL: Google meet
TÍTULO:

INFÂNCIA KATITÃUHLU: UMA CARTOGRAFIA A PARTIR DO CURRÍCULO

EM MOVIMENTO NA ESCOLA INDÍGENA NŨTAJENSU


PALAVRAS-CHAVES:

Infância indígena. Interculturalidade. Cartografia.


PÁGINAS: 113
RESUMO:

Esta dissertação tem como tema a infância da criança indígena Nambikwara Katitãuhlu, que habita as Terras Indígenas Sararé e Paukalilajausu, no município de Conquista D’Oeste/MT. Objetivou-se analisar os efeitos dos modos de subjetivação da criança no contexto de sua terra, junto a seu povo, bem como o cotidiano da Escola Municipal Indígena “Nutajensu”. Problematizou-se, portanto, nesta pesquisa: como a escola Indígena “Nutajensu” produz subjetividade das crianças indígenas que movimentam a infância na aldeia e na escola? Desse modo, por meio de análises de referenciais teóricos sobre infância, foram abordados temas como os tempos da infância, a escola e o currículo. Utilizou-se, como procedimento de pesquisa, a cartografia. A pesquisa cartográfica permitiu transitar “entre” os acontecimentos, acompanhar os movimentos e seus efeitos nos corpos infantis e compor narrativas que sustentam esta dissertação. Utilizou-se, como referenciais os estudos de Ariès (1986); Kohan (2004), Abramowicz (2019); Maldonado (2017) e Garcia e Maldonado (2018, 2021) para pensar as Infâncias; sobre infância indígena, Grando (2010), Zoia (2010); no campo de conhecimentos linguísticos, destacamos os ensinamentos de Kroeker (2003); sobre decolonialismo, interculturalidade e epistemologias do Sul, Mignolo (2020), Walsh (2013,2009, 2017, 2005) Candau (2020), Campos (2019), Baniwa (2019), Grando e Stroher (2021),.Gonzaga (2022), Santos (1995,2014); acerca da questão da diferença, utilizou-se Skliar (2015) e Deleuze (1974, 1995, 2004), sobre Legislação escolar indígena, Brasil (1996, 1998, 2015) e, sobre currículo, Silva (2019) e Alves (2011). A pesquisa permitiu acompanhar o movimento da criança Katitãuhlu e reconhecer como Aión o tempo por ela vivido, o tempo da criança que brinca e exala suas vivências e em seu cotidiano. Conclui-se que os saberes conhecidos pelas crianças, emanados de seu povo, são trazidos para a escola e os saberes promovidos pela escola são levados para o contexto de vida da criança Katitãuhlu. É nesse movimento que a escola vai se constituindo, desconstruindo e reconstruindo saberes e fazeres nos/dos/com os cotidianos da infância Katitãuhlu.

           


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 38925002 - ALCEU ZOIA
Interno - 25648011 - WALDINEIA ANTUNES DE ALCANTARA FERREIRA
Externo à Instituição - BELENI SALETE GRANDO - UFMT
Externo à Instituição - LUIZ AUGUSTO PASSOS - UFMT
Notícia cadastrada em: 28/02/2023 15:57
SIGAA | Tecnologia da Informação da Unemat - TIU - (65) 3221-0000 | Copyright © 2006-2024 - UNEMAT - sig-application-03.applications.sig.oraclevcn.com.srv3inst1