Banca de DEFESA: Paulo Roberto Guimarães

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Paulo Roberto Guimarães
DATA : 05/07/2021
HORA: 14:01
LOCAL: UNEMAT via Remota
TÍTULO:

ENSINO DE HISTÓRIA E HISTÓRIA LOCAL: O PROCESSO DE OCUPAÇÃO E COLONIZAÇÃO DO ARAGUAIA MATO-GROSSENSE E A FORMAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CANARANA-MT.


PALAVRAS-CHAVES:

Território, Ocupação, Colonização, Conflito.


PÁGINAS: 204
RESUMO:

A presente pesquisa tem por objetivo analisar o processo de ocupação e colonização que deu origem ao município de Canarana-MT em uma região de fronteira e refletir como a História Local pode contribuir para o ensino de História, pensando, a partir de documentos e relatos orais dos sujeitos que participaram desse processo histórico. Para efeito dessa pesquisa foi selecionado três grupos de sujeitos, cada um deles comungam de traços culturais distintos, são eles: os migrantes sulistas, vindos principalmente do Estado do Rio Grande do Sul; os posseiros que ocupavam áreas de terras no então município de Barra do Garças, onde na atualidade corresponde ao município de Canarana-MT e; o povo indígena da etnia Xavante que vivem há mais de dois séculos no território. A documentação utilizada para a análise foram relatos de memória publicados em livros impressos e disponíveis em gravação de áudio, recorremos também às fontes documentais encontradas no Arquivo Nacional, em versão online, e no arquivo que se encontra sobre os cuidados da Fundação Pró-Memória de Canarana, além de bibliografias que tratam da discussão relativas à pesquisa. Através dessa investigação, utilizando bibliografias e documentos, podemos conhecer mais a fundo o processo de ocupação e colonização do território que hoje corresponde ao Município de Canarana-MT, demostrando as contradições entre o discurso oficial, que se estabeleceu através das relações de poder e da identificação das resistências e tentativas de silenciamento. Essa análise, contribui para pensar o ensino de História, o primeiro contato que os estudantes têm com a História ensinada nas escolas, geralmente ocorre pelo estudo da formação da cidade onde vivem, e, nesse processo podem ocorrem vários equívocos, dentre eles a simplificação do processo, apresentando apenas a versão oficial, construída a partir das relações de poder, mesmo que a as evidências de contradições estejam espalhadas nos espaços públicos e nas manifestações oficiais. Essa é uma realidade muito comum, principalmente nas regiões de colonização recente, nas cidades que se constituíram durante o aceleramento da expansão da fronteira. À medida que a pesquisa avançou, essas contradições, silenciamentos e disputas ficaram mais evidentes, portanto, demostrando que o uso de documentos durante a construção dos planos de aulas são uma opção para ampliar a compreensão sobre essas realidades. Trabalhar a História Local, através das fontes, suscita o interesse dos estudantes por discutir temas históricos em uma perspectiva de maior proximidade, ao mesmo tempo promove a democratização do ensino de História, oportunizando ouvir as vozes silenciadas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 82409001 - EDISON ANTONIO DE SOUZA
Interno - 131940001 - OSVALDO MARIOTTO CEREZER
Interno - 83220001 - OTAVIO RIBEIRO CHAVES
Externo à Instituição - BEATRIZ DOS SANTOS DE OLIVEIRA FEITOSA - UFMT
Notícia cadastrada em: 23/06/2021 09:45
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