Banca de QUALIFICAÇÃO: PAULA DE COL CAMPANHA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PAULA DE COL CAMPANHA
DATA : 28/02/2025
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/ssg-tsov-nab
TÍTULO:

GRAMÁTICA EM DISPUTA:  O Discurso da Mudança e a Ruptura com a Tradição


PALAVRAS-CHAVES:

Discurso Pedagógico. Semântica global. Ensino de Língua Portuguesa. Discurso da Mudança.


PÁGINAS: 67
RESUMO:

O ensino da língua portuguesa no Brasil passou, historicamente, por um modelo focado na gramática normativa, destinado à elite letrada, o que se tornou um desafio com a democratização do ensino e a inclusão de alunos de diferentes origens socioculturais. Esse contexto motivou o surgimento do chamado discurso da mudança, caracterizado como um conjunto de enunciados presentes em obras acadêmico cientificas publicadas na década de 80 e que visavam a alteração da concepção tradicional de língua por uma concepção fundamentada no caráter enunciativo/discursivo da linguagem (cf. Pietri, 2004). Tal acepção, que concebe a língua como um fenômeno social e histórico, foi proposta a fim de orientar e promover uma educação linguística que considerasse o caráter heterogêneo e variável da língua e, dessa forma, proporcionasse um ensino gramatical contextualizado. Inserido nesse cenário, este trabalho em andamento tem como objetivo compreender sobre quais bases semânticas o discurso da mudança surge nas obras “O texto na sala de aula” (Geraldi, 2011), “Por que (não) ensinar gramática na escola” (Possenti, 2000), “Mas o que é mesmo ‘gramática’”? (Franchi, 2006) e “A Linguística e o ensino de Língua Portuguesa” (Ilari, 1997), textos escolhidos para compor o corpus de análise desta pesquisa por serem considerados exemplares na promoção e difusão desse novo discurso sobre o ensino de gramática no meio acadêmico. Para essa finalidade, à luz dos princípios teórico metodológicos da análise de discurso francesa, mobiliza-se nesta pesquisa qualitativa e de cunho documental, o conceito de semântica global proposto por Maingueneau (2009), segundo o qual os discursos são regidos por semas que restringem, na ordem da língua e do discurso, o que pode e deve ser dito em determinada formação discursiva. Espera-se entender, por meio da obtenção e análise dos semas reivindicados e rejeitados pelo discurso da mudança, de que forma o referido discurso surge nas obras mencionadas


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 132233001 - VANESSA FABIOLA SILVA DE FARIA
Interna - 99978005 - MARILENA INACIO DE SOUZA
Externo ao Programa - 700.965.201-59 - JOSE ANTONIO VIEIRA - UFMA
Notícia cadastrada em: 18/02/2025 17:32
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