HISTÓRIA LOCAL E ENSINO DE HISTÓRIA EM RESERVA DO CABAÇAL, MATO GROSSO: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR DEMÉTRIO PEREIRA (1969 – 2023)
ProfHistória. Ensino de História. História Local. Reserva do Cabaçal.
Esta dissertação foi desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória) da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), campus Jane Vanini, em Cáceres, e analisa como os lugares de memória de Reserva do Cabaçal, em Mato Grosso, podem contribuir para o ensino de História, especialmente para o ensino da história local, na Educação Básica. A partir de pesquisa bibliográfica, documental e participante, com abordagem qualitativa, as fontes foram analisadas. As fontes de pesquisa incluem livros, artigos, teses, relatórios, fotografias, mapas, cartas, notícias de jornais, atas, registros de matrículas escolares, registros paroquiais, acervos documentais, decretos, textos (poemas, poesias, letras de música, discursos políticos) e um questionário com perguntas abertas. Para a realização da pesquisa e construção dos dados a serem analisados, foram realizadas oficinas com alunos do 7º ano com a aplicação de atividades que estimularam o interesse pelo estudo dos lugares de memória, os quais são compreendidos a partir da definição de Pierre Nora (1993). O objetivo é compreender como determinados lugares de memória de Reserva do Cabaçal, em Mato Grosso, podem contribuir para o ensino de história. O produto pedagógico que possibilitou a escrita desta dissertação é a elaboração de uma sequência didática sobre história local, contendo sugestões de atividades aos professores de história do Ensino Fundamental da educação básica. As análises aqui elaboradas levam em conta os conceitos de “consciência histórica” de Rüsen (2001); “lugares de memória” de Pierre Nora (1993), “representação” de Roger Chartier (1990), “Lugar” de Michel de Certeau (1998), “ensino de história” de Bittencourt (2009-2019), “história local” de Barros (2009), “memória individual” e “memória coletiva” de Halbwachs (2003) e “colonização” de Barrozo (2010-2017).