VULNERABILIDADE AMBIENTAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO TAQUARAL EM CÁCERES-MT
diagnóstico ambiental; uso e cobertura da terra; Indicadores ambientais
O presente trabalho discute elementos que dão suporte ao diagnóstico ambiental integrado, caracterizando os sistemas através da vulnerabilidade ambiental da Bacia Hidrográfica do Córrego Taquaral (BHCT), localizados na mesorregião Centro-Sul e na microrregião do Alto Pantanal, em Cáceres-MT. Destacando que as Vulnerabilidades ambientais são definidas como toda suscetibilidade do ambiente a um potencial impacto; as classes de baixa vulnerabilidade ambiental correlacionadas com áreas de risco aos efeitos da ocupação humana. O desenvolvimento do estudo da vulnerabilidade ambiental desta bacia é importante, pois serve de subsídio ao planejamento ambiental visando à sustentabilidade dos recursos hídricos e da biodiversidade local. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a vulnerabilidade ambiental da Bacia Hidrográfica do Córrego Taquaral, considerando a integração de solos, declividade, estrutura geológica e uso e cobertura da terra com base em sua estabilidade, visando contribuir para a mitigação do risco de erosão. Foi identificado que o uso das terras para pecuária e pastagem nas nascentes e margens da bacia aumentou o grau de vulnerabilidade ambiental, pois intensifica a ação erosiva sobre os solos. Foi registrado o predomínio das classes de declive plano, suavemente ondulado e ondulado, com índices AHP variando de 0,02 a 0,11. Foi registrada a ocorrência de quatro classes de solos: Gleissolo Háplico Eutrófico, Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico, Cambissolo Háplico Tb Eutrófico e Neossolos Litólicos Eutróficos, com AHP variando de 0,028 a 29. Os maiores valores de temperatura do solo estão nos vales e depressões em áreas utilizadas para pastagem. O Índice de vulnerabilidade Natural apresentou cinco classes: Muito Alta e Alta, nas serras e na planície do Rio Paraguai, com cobertura vegetal preservada. As classes moderada, baixa e muito baixa são encontradas em vales e depressões, utilizadas para pastagens, culturas de subsistência e áreas com solos expostos