RACISMO AMBIENTAL E RESISTÊNCIA DO POVO QUILOMBOLA DE LAGOINHA DE BAIXO, EM CHAPADA OS GUIMARÃES MT
Quilombo, Territorio, Commodities, Resistencia.
Este pesquisa estudou o Quilombo Lagoinha de Baixo no Municipio de Chapada dos Guimarães. Apresentando a história de lutas do Quilombo e discutir a ocupação daquele território matogrossense através de processos perversos de destruíção tanto do ambiente como das relações sociais, tais como a grilagem, o desmatamento e a produção de monocultura como algodão, milho e soja (commodities). A comunidade quilombola Lagoinha de Baixo está sediada ao meio de uma extensa plantação de grãos no município de Chapara dos Guimarães. Objetivamos compreender o processo histórico e social que vai da resistência política às diversas formas de organização social, à fundação de territorialidades étnicas e identidades coletivas, culturais, às mobilizações contra a violência e à exclusão social. A metodologia adotada foi grupo focal pautado em memória narrativa e vivencias coletivas, as experiências e aos modos de vida em que, a resistência se fez presente, para perpetuar a existência e permanência das famílias quilombolas de Lagoinha de Baixo no seu território e a investigação bibliográfica sobre tráfico humano da Africa ao Brasil, sobre uma breve apresentação das comunidades quilombolas exixtentes no municipio de Chapada dos Guimarães. Os objetivos específicos são: Explicar a ancestralidade da comunidade Lagoinha de Baixo e a participação do Estado no seu desenvolvimento; Analisar o uso dos recursos naturais pelos habitantes do quilombo; Pesquisar os "saberes e fazeres do quilombo"; Avaliar o racismo ambiental imposto ao quilombo Lagoinha de Baixo; Identificar os impactos do modelo de ocupação territorial sobre a comunidade objeto de estudo. Os resultados esperados é uma análise do território quilombola, a resistencia daquele povo negro na luta pela demarcação de suas terras após reconhecimento da Fundação Palmares referente ao direito dos mesmos e a retirada dos fazendeiros daquele lugar.