Banca de DEFESA: FLAVIANE LEITE DA SILVA CASSIA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FLAVIANE LEITE DA SILVA CASSIA
DATA : 27/03/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Defesa remota - via webconferência
TÍTULO:

A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA DO FALAR CAMPONÊS: UM ESTUDO SOBRE O PRECONCEITO LINGUÍSTICO NA ESCOLA ESTADUAL SANTA ROSA, EM SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS-MT


PALAVRAS-CHAVES:

Falar Camponês. Sociolinguística Educacional. Preconceito linguístico. Variação e Mudança.


PÁGINAS: 121
RESUMO:

O estudo desenvolvido teve, como objetivo principal, compreender como se dá a relação entre língua, fala e variação linguística no espaço escolar. A pesquisa faz, também, uma análise sobre o preconceito linguístico que ocorre por meio do processo de variação linguística do falar dos alunos que vivem e estudam no campo, em uma escola da rede pública de ensino do Estado de Mato Grosso. Para tanto, essa investigação fundamenta-se nas obras de autores que se inscrevem no âmbito da teoria sociolinguística, tais como William Labov (2008), Luis-Jean Calvet (2002), Stella Maris Bortoni-Ricardo (2005), Magda Soares (2005), bem como Marcos Bagno (2007), os quais relacionam a língua com as questões de ensino de língua – sob a vertente conhecida como sociolinguística educacional. Entre os procedimentos metodológicos adotados à coleta de dados, constam entrevistas feitas com alunos do 2° e 3° Ano da etapa do Ensino Médio da Escola Estadual Santa Rosa, localizada na zona rural do município de São José dos Quatro Marcos-MT. Ao mesmo tempo, a pesquisa contou, ainda, com a participação de duas colaboradoras, das quais professoras da disciplina de Língua Portuguesa, atuantes no contexto escolar in voga e pertencentes à comunidade onde situa-se a escola do campo. A partir da discussão teórico-metodológica, bem como da coleta dos dados mediante análise das entrevistas e o contato direto com os colaboradores deste estudo, alçamos pela descrição das variantes da comunidade escolar, frente ao processo de ensino em detrimento à norma culta do português brasileiro e, com efeito, como esse processo interfere potencialmente na formação do mesmo. Nesse movimento, observamos que a variação e a mudança linguística que se materializa no falar camponês da comunidade de fala em estudo vem, com o passar dos anos, desaparecendo no âmbito escolar estudado. Torna-se pertinente que inclinemos um olhar cauteloso no que se refere à formação continuada dos docentes que atuam na escola, para que o e ensino da língua possa ser trabalhado de maneira efetiva e com interdisciplinaridade nos mais variados contextos de ensino, valorizando o falar oriundo dos indivíduos camponeses, preservando, tanto a identidade, quanto a cultura desse povo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 127.949.268-61 - ANTONIO CARLOS SANTANA DE SOUZA - UNEMAT
Presidente - 627.501.519-53 - CRISTIANE SCHMIDT - UNEMAT
Externo à Instituição - TÂNIA APARECIDA MARTINS - UNIOESTE
Notícia cadastrada em: 14/03/2023 10:23
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