Banca de DEFESA: ROSIANE RIBAS DE SOUZA ELER

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ROSIANE RIBAS DE SOUZA ELER
DATA : 08/12/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Defesa remota - via webconferência
TÍTULO:

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE SINAIS DA LIBRAS, ASL E DA LÍNGUA DE SINAIS DOS INDÍGENAS SURDOS PAITER SURUÍ



PALAVRAS-CHAVES:

 Línguas de sinais Paiter Suruí. Análise comparativa. Libras. Línguas de sinais locais. Línguas de sinais nacionais.


PÁGINAS: 180
RESUMO:

A educação de surdos na atualidade tem sido objeto de estudo nas diversas esferas do saber acadêmico, provocando profundas discussões e avanços acerca deste tema. Esta pesquisa está vinculada ao programa de Pós Graduação em Linguística, na linha de pesquisa Estudo de Processos Descritivos, Análise e de Documentação de Línguas Indígenas. Esta pesquisa teve como objetivo fazer uma análise comparativa entre sinais Paiter Suruí registrados nas pesquisas Costa (2017), Gregianini (2017), e Eler (2020) com sinais de outras línguas se sinais oficiais entre elas a ASL e a Libras. A problemática levantada sobre o tema é: os sinais Paiter Suruí registrados nessas pesquisas apresentam a mesma estrutura de sinais de outras línguas de sinais? A pesquisa se baseia nos estudos linguísticos de Stokoe a partir dos anos de 1960 que levaram à compreensão e reconhecimento das línguas de sinais como línguas naturais dos surdos. Os estudos comparativos entre essas línguas de sinais estão fundamentados em Brentari (1998; 2010; 2012) Quadros (2019), Quadros e Karnopp (2004) e Ferreira (2010). Esses estudos fazem referência à fonética e fonologia nas línguas de sinais. Brentari(1998) ao descrever a estrutura fonológica na formação dos sinais, tomando como parâmetro a ASL, dividiu-a em oito tipos de sinais, formando um conjunto básico necessário para descrever a estrutura de qualquer modelo de conjunto fonológico completo para as línguas sinalizadas. Os estudos das articulações manuais e descrição fonológica na estrutura dos sinais será fundamentado em Crasborn (2012). Para fundamentar a discussão sobre a importância do registro de línguas não oficiais, levando em consideração o desenvolvimento de uma língua de grupos de surdos isolados dos grandes centros urbanos, buscamos pesquisas realizadas com grupos de sinalizantes de línguas de sinais locais. O percurso metodológico seguiu os passos da pesquisa, sendo caracterizado em um estudo de caso, de caráter bibliográfico com olhar nas metodologias de pesquisas pós-críticas de Meyer e Paraíso (2012) que com um jeito novo e livre de encaminhar suas pesquisas, reconhece uma forma de trilhar novos caminhos que possibilitam a produção de conhecimento a partir das questões que motivaram essa pesquisa. Dentre as oito características citadas por Brentari encontramos nos sinais Paiter Suruí, sinais classificadores, embora foram poucas formas classificadoras encontradas, isto pode ser pelo fato de termos poucos sinais registrados. A pandemia impediu as visitas na aldeia e o andamento de um projeto de pesquisa com esse grupo de indígenas surdos. Se estivéssemos presente na pesquisa em campo talvez já tivéssemos resposta para uma questão como esta, da presença de um número maior de classificadores nos discursos desses indígenas. Das oito características que Brentari (1998) abordou cinco foram identificadas nos SPS, sendo elas: os sinais realizados com uma mão; a segunda, os sinais realizados com as duas mãos; sinais com empréstimos linguísticos; Sinais com afixação de acordo nos compostos e formas classificadoras. Face ao exposto, almejamos contribuir para o crescimento cultural e linguístico da comunidade surda indígena. apresentamos contribuições linguísticas para as línguas de sinais locais que estão em fase de reconhecimento do seu status linguístico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 83247001 - WELLINGTON PEDROSA QUINTINO
Interno - 466.104.133-04 - ALEXANDRE MELO DE SOUSA - UFAC
Externo ao Programa -
Externo ao Programa - 416.935.071-53 - SANDRA PATRÍCIA DE FARIA DO NASCIMENTO - UnB
Externo à Instituição - ANDREW IRA NEVINS - UFRJ
Notícia cadastrada em: 30/11/2022 08:54
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