Banca de DEFESA: LEILA CASTRO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LEILA CASTRO DA SILVA
DATA : 04/03/2021
HORA: 13:00
LOCAL: Defesa remota - via webconferência
TÍTULO:

A SIGNIFICAÇÃO DE CIDADANIA DA MULHER MATO-GROSSENSE NA ENUNCIAÇÃO DE TEXTOS DA REVISTA A VIOLETA NO PERÍODO DE 1916-1934


PALAVRAS-CHAVES:

Semântica da Enunciação; Argumentação; Cidadania da mulher;  Formação Nominal.


PÁGINAS: 123
RESUMO:

Esta pesquisa que se concentra na área de Estudo de Processos Linguísticos, inscreve-se na linha de pesquisa Estudo dos Processos de Significação do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Linguística da UNEMAT e propõe analisar como a argumentação, enquanto sustentação do que se enuncia, significa a cidadania da mulher cuiabana/mato-grossense, nos acontecimentos das crônicas e textos da revista A Violeta, no período de 1916 a 1934, na cidade de Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso. Propomos também analisar a formação nominal constituída do nome mulher mais convergente adjetival. Teoricamente, nos inserimos na perspectiva da Semântica da Enunciação (GUIMARÃES, 2002, 2005, 2018) e (DIAS, 2012, 2013, 2015, 2017, 2019, 2018a, 2018b, 2018c), para quem a enunciação “é um acontecimento                                                          que produz sentido. Ou seja, o sentido se produz pela enunciação, pelo acontecimento de funcionamento da língua”. (GUIMARÃES, 2018, p. 22). Adotamos, para as análises os procedimentos de sondagem (GUIMARÃES, 2018) e redes enunciativas (DIAS, 2018). Para as análises das formações nominais, nos valemos da construção de redes enunciativas divididas em dois grupos: o primeiro constituído de nome + adjetivo; o segundo constituído de substantivo + sintagma preposicionado. Para o desenvolvimento das análises propostas, tomamos como material analítico onze recortes de textos e crônicas de diferentes autoras, publicados na revista A Violeta, nos anos de 1916, 1918, 1925, 1932, 1934. As análises do processo de argumentação nos mostraram que a condição da mulher cuiabana e mato-grossense, na primeira metade do século XX, faz significar a sua cidadania como uma conquista emancipadora, porém, parcial, e, por outro lado, essa posição se constitui por um contínuo confronto por um lugar social na enunciação que seja igual ao do homem. Assim sendo, pressupomos que a luta pelos direitos da mulher não cessa, mantém-se em marcha, construída pelo conflito produzido pela existência do papel feminino na sociedade brasileira/mato-grossense/cuiabana. As análises das formações nominais nos mostraram que as motivações enunciativas que o nome mulher contrai movimentam sentidos vários, constituídos sóciohistoricamente numa relação de pertinência enunciativa que um enunciado mantém com os determinantes, incluindo-se outros enunciados, no presente do enunciar. Na formação nominal constituído de mulher + convergentes, em que o referencial histórico é deslocado, observamos uma relação com o modo de argumentação que o convergente opera na determinação de mulher.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 074.143.406-78 - EDUARDO ROBERTO JUNQUEIRA GUIMARAES - UNEMAT
Interno - 027.799.861-15 - NEUZA BENEDITA DA SILVA ZATTAR - UNEMAT
Interno - 37199002 - TAISIR MAHMUDO KARIM
Externo à Instituição - CAROLINA DE PAULA MACHADO - UFSCAR
Externo à Instituição - LUIZ FRANCISCO DIAS - UFMG
Notícia cadastrada em: 08/02/2021 16:00
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