Banca de DEFESA: LEIDILENE DE SOUZA RODRIGUES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LEIDILENE DE SOUZA RODRIGUES
DATA : 11/12/2020
HORA: 08:00
LOCAL: Webconferência
TÍTULO:

ESTUDO DOS PROCESSOS DE IDENTIFICAÇÃO: LENDAS INDÍGENAS E GESTOS DE INTERPRETAÇÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Lendas indígenas. Narratividade. Escola. Sujeito Chiquitano.


PÁGINAS: 72
RESUMO:

Esta pesquisa se inscreve na área de concentração: Estudo de processos linguísticos, vinculada à linha de pesquisa: Estudo de processos discursivos, do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade do Estado de Mato Grosso (PPGL/UNEMAT). Nosso objetivo é investigar como se dá o processo de identificação do sujeito aluno em relação à identidade cultural do povo Chiquitano. Para tanto, tomamos como material de análise, lendas indígenas conhecidas pelos alunos e trazidas para o espaço escolar, a partir de uma proposta pedagógica que gerou uma produção textual escrita, seguida de uma produção oral, que foi registrada em áudio. Neste trabalho, pautamo-nos na teoria da Análise de Discurso de linha materialista, formulada por Michel Pêcheux e pesquisadores pertencentes ao seu grupo de pesquisa, na França, na década de 60 e reformulada por Eni Puccinelli Orlandi, no Brasil, a partir da década de 70, juntamente com outros estudiosos. Pelo viés discursivo, buscamos entender as relações dos discursos, neste espaço, com a memória, através das lendas indígenas contadas na escola, levando em consideração as condições de produção destas. Nesse caso, trata-se de uma escola localizada na cidade de Porto Esperidião-MT, munícipio de fronteira com a Bolívia, país de origem do povo Chiquitano. Ressaltamos que todo conhecimento acerca do sujeito aluno Chiquitano, que por motivos outros necessita sair das aldeias para residir na cidade, nos trará conhecimento a respeito dos processos de identificação com a identidade cultural Chiquitano, na relação de convívio com outras culturas. Dessa forma, para analisar os processos de identificação é fundamental a relação entre o espaço, o acontecimento e a memória discursiva, nessa perspectiva, o funcionamento da memória no sujeito se dá pela narratividade, pois segundo Orlandi (2017, p. 207), é pela narratividade que compreendemos como a memória “funciona na produção de sentidos para e pelos sujeitos, em condições determinadas.” Para tanto, ao analisarmos um discurso é preciso pensar que a memória diz sobre o modo como o sujeito significa. Assim, a circulação das lendas significa em um espaço diferente do original, em que a memória se diz em processos de identificação do sujeito, afirmando um determinado espaço de significação (ORLANDI, 2017).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 55846009 - JOELMA APARECIDA BRESSANIN
Interno - 101625005 - FLAVIO ROBERTO GOMES BENITES
Externo à Instituição - MARIA TERESA CELADA - USP
Notícia cadastrada em: 17/11/2020 14:13
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