Banca de QUALIFICAÇÃO: THALITA MIRANDA GONÇALVES SAMPAIO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THALITA MIRANDA GONÇALVES SAMPAIO
DATA : 17/08/2020
HORA: 14:00
LOCAL: On-line
TÍTULO:

DISCURSO E POESIA: O EFEITO DE SENTIDOS NA PROSÓDIA DAS CANÇÕES


PALAVRAS-CHAVES:

Discurso; Língua; Prosódia; Discurso Poético; Khronos/Kairós; Canções.


PÁGINAS: 89
RESUMO:

Esta tese, inscrita na linha de pesquisa de Estudo de Processos Discursivos do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, tem por objetivo a compreensão do funcionamento discursivo da prosódia, a partir do discurso poético da/na língua, formulado sob o modo de canções. Pela Análise de Discurso, compreendemos que a poesia é o próprio da língua, desse modo, nosso material de leitura se constitui pela poesia formulada como canção. As canções que tomamos para leitura são Gago Apaixonado (1930), de Noel Rosa, interpretada por João Bosco; Deixa pra Lá, de Jair Rodrigues (1964); Pedro Pedreiro (1971) e Joana Francesa (1973), de Chico Buarque; Quilombo (1986), de João Bosco e Custa Nada Sonhar, (1993) de Itamar Assumpção; Roela do Eno (2006), interpretada por Teodoro e Sampaio; Depois da Uma (2001), interpretada por Mato-Grosso e Matias; Libera o Toim (2003), interpretada pelo grupo Arriba Saia e, por fim, a canção 1406 (1996), do grupo Mamonas Assassinas. Ao perguntar pela prosódia em funcionamento nas canções, estamos considerando a canção enquanto poesia, no momento mesmo em que é entoada, cantada. Ou seja, recortamos, através das canções, a língua em funcionamento, buscando compreender como se dão os efeitos de sentido produzidos pelo discurso poético articulado na/pela prosódia. Buscamos compreender em que medida, na formulação linguística, os Significantes atestam a plasticidade da língua no/pelo fonema/ritmo, jogando com a possibilidade do Significante deslizar-se para outro Significante. Nessa direção, situamo-nos fora do logicamente estável, buscando compreender os sentidos que se inscrevem na ruptura, nas frestas da língua. Ao tomar a prosódia discursivamente, produzindo sentido pelo poético da/na língua, compreendemos a ruptura da linearidade fora de uma estrutura ideologicamente/historicamente engessada. É neste ponto que a poesia materializa o equívoco, pois é onde a língua atinge a história.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 537.334.289-00 - ELIANA DE ALMEIDA - UNEMAT
Interno - 260.313.106-00 - OLÍMPIA MALUF SOUZA - UNEMAT
Externo ao Programa - 82353001 - HELVIO GOMES DE MORAES JUNIOR
Externo à Instituição - BETHANIA MARIANI SAMPAIO - UFF
Externo à Instituição - MARIA ONICE PAYER - UNIVAS
Notícia cadastrada em: 22/06/2020 14:29
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