Banca de DEFESA: MAIRA DOS SANTOS ZANINI

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MAIRA DOS SANTOS ZANINI
DATA : 10/10/2022
HORA: 08:30
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

COMPARTIMENTAÇÃO MORFOPEDOLÓGICA: DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DOS PROCESSOS EROSIVOS NA SUB-BACIA DO CÓRREGO PIRAPUTANGA EM RESERVA DO CABAÇAL, MUNICÍPIO DA REGIÃO SUDOESTE DO ESTADO DE MATO GROSSO

PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Paisagem. Córrego Piraputanga. Bacia do Alto Paraguai. Reserva do Cabaçal/MT. Compartimentação Morfopedológica. Processos erosivos.

 

PÁGINAS: 167
RESUMO:

RESUMO

O presente estudo consiste em buscar por meio da óptica morfopedológica, sendo esta a intersecção da análise do solo, material de origem e relevo, fazer uma análise das causas dos processos erosivos laminares e lineares na sub-bacia do córrego Piraputanga, afluente do rio Cabaçal, no município de Reserva do Cabaçal, sudoeste do estado de Mato Grosso. A pesquisa possui grande importância para as contribuições quanto a qualidade ambiental, posto que é cabeceira de drenagem da Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai - BAP. Para o estudo foi delimitado como objetivo principal descrever os processos erosivos observados dentro dos Compartimentos Morfopedológicos e apontar meios prognósticos aos mesmos, além disso, fez-se necessária a realização de diversos objetivos específicos para alcance do objeto de estudo, como: levantar a bibliografia acerca da temática, descrever o processo histórico de ocupação e uso da terra na bacia, mapear e caracterizar os fatores geoambientais de geologia, geomorfologia, pedologia, clima, vegetação e uso e cobertura, produzir o mapa final morfopedológico, dos locais de coleta e de pontos erosivos, caracterizar a suscetibilidade às erosões laminares e lineares por compartimento morfopedológico, analisar a atual situação dos processos e fatores erosivos da sub-bacia, e, posteriormente, apresentar sugestões de melhorias à qualidade ambiental para os problemas observados. A metodologia empregada para a pesquisa ficou dividida em oito etapas: suporte teórico, mapeamento temático, levantamento geoambiental, cartografia digital: aplicação e produção do mapa morfopedológico, trabalho de campo, trabalho laboratorial, classificação da erodibilidade, Cadastramento da ficha de erosão do processo erosivo mais significativo, apresentação de sugestões de meios prognósticos aos processos erosivos encontrados. Dentro destes segmentos, foram encontrados seis compartimentos morfopedológicos, sendo estes: CM-I Chapada, CM-II Colinas Amplas e Médias, CM-III Morros com encostas escarpadas, CM-IV Fundos de vale, CM-V Terraços e planícies e CM-VI Morros e morrotes isolados. Após a realização da correlação do estudo morfopedológico com a declividade, funcionamento hídrico e uso e cobertura, e por sua vez, a determinação de suscetibilidade a erosões laminares e lineares, notou-se que os compartimentos apresentaram classe II para erosão laminar em áreas com declive variando de 0 a 8% e classe I em áreas de declive acima de 9%, pois no geral, apresentaram solos a base de areias quartzosas. Para a classificação de suscetibilidade a erosão linear, observou-se que os compartimentos mais suscetíveis são CM-II Colinas Amplas e Médias, CM_III Morros com encostas escarpadas, CM_IV Fundos de Vales e CM_VI Morros e Morrotes Isolados. Os processos erosivos lineares encontrados na sub-bacia conferem com as áreas classificadas como mais suscetíveis, exemplo disso é a voçoroca descrita no trabalho como processo erosivo mais expressivo na sub-bacia, estando em área de confluência entre o CM_I e CM_II. Por fim, os resultados demonstraram, em suma, solos de consistência arenosa, material de origem que formam solos a base de quartzo, relevos com declives que favorecem o escoamento superficial e como produto dessa relação morfopedológica, a maioria dos compartimentos morfopedológicos suscetíveis à processos erosivos. Visto isso, a sub-bacia do córrego Piraputanga mostra-se com presença de grande número de processos erosivos lineares e, por sua vez, processos de degradação ambiental que necessitam de correção para reestabelecer a qualidade ambiental da área de estudo.

 

 

 

 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 113239002 - JOAQUIM CORREA RIBEIRO
Interno - 393.900.588-64 - GUSTAVO ROBERTO DOS SANTOS LEANDRO -
Externo à Instituição - FERNANDO XIMENES DE TAVARES SALOMÃO - UFMT