Banca de DEFESA: FRANCISNEY DE CAMPOS GALVÃO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FRANCISNEY DE CAMPOS GALVÃO
DATA : 29/09/2023
HORA: 09:30
LOCAL: meet.google.com/zsi-hnpb-ctw
TÍTULO:

 ÁGUAS DA CHUVA PARA COMPLEMENTAR O ABASTECIMENTO NO MUNICÍPIO DE VÁRZEA GRANDE – MT

 
 
 

PALAVRAS-CHAVES:

Palavra-chave:  Água pluvial; Abastecimento de água; Cisternas

 
 
 
 
 

PÁGINAS: 66
RESUMO:

RESUMO

O município de Várzea Grande, situado no estado de Mato Grosso passa por um problema crônico de falta d’agua e sua população sofre com este mal a décadas. Por outro lado, o aproveitamento de águas das chuvas em muitos países, e em estados brasileiros vem ganhando força por apresentar uma alternativa positiva para regiões com escassez hídricas, já que em grande parte das vezes o tratamento torna-se simples se não houver nenhum tipo de contaminantes da atmosfera difícil de ser removido por sistemas de filtração e cloração para o consumo humano. Em razão disso, o objetivo proposto é complementar o abastecimento de água do bairro com a reutilização das águas das chuvas. Assim, entre os diversos bairros abastecidos em Várzea Grande, o escolhido foi o bairro Vila Operária, uma comunidade pequena com trezentos e sessenta e quatro unidades consumidoras. Por sua vez, Estudos foram realizados com o objetivo de entender a oferta hídrica da região, e a ferramenta usada para a coleta estatística foi a Mann Kendall, cujos resultados foram satisfatórios, 1491,46 mm/ano. É certo, que esta série apresentou um procedimento homogêneo e sem variações para um período de 30 anos. Porém, para o cálculo foi considerado um período de apenas 10 anos. Vale lembrar, que após este estudo foram trabalhados dois cenários, o primeiro, foi a Escola Municipal Prof. Antônio Salustio Areias próxima ao bairro, o que favoreceu a escolha foi a cobertura da quadra poliesportiva, devido a sua grande extensão (1.174,47 m2), assim, a captação de água apenas deste ponto, abasteceria as trezentos e sessenta e quatro casas do bairro, devido ao grande volume de água captada.  Já, o segundo cenário foi realizar a captação de água das casas de forma individualizada, com efeito de conhecer o volume real captado de cada residência.  Em análise última, em ambos os casos, não se atenderia por completo os moradores do bairro, em termos de volume, em períodos não muito chuvosos, como é apesentado na NBR-15257-2019, em sua fórmula de dimensionamento de volume em reserva, de fato a área é um parâmetro determinante para obter, ou não o volume de água. Por tudo isso, em unidades acima de 85 m², sendo as menores de 51,02 m² não se atingiria o volume preconizado na NBR-5626, a qual estabelece um volume mínimo de 1 m³/litros/por pessoas, assim somente as residências maiores com uma área de 199,81 m², seria atendida em todos os meses. Neste passo, outro ponto descoberto foi o estudo de viabilidade econômica, que chegaram a valores elevados para uma comunidade sem grandes recursos. Por outro lado, o estado apresenta as leis nº 9.674/2011, e a de nº 10.799/ 2019, as quais direcionam recursos para captação de águas das chuvas para as famílias menos favorecidas; sendo assim um parâmetro positivo para o bairro. Ainda nessa esteira, é colocado a jurisdição, a qual o município possui um plano municipal de saneamento, que está exposto na lei Nº 4.286/2017, apontando os códigos SAA 1.2 e SAA 1.3 que prevê recursos destinados a captação e armazenamento de águas de chuva para fins de abastecimento público. Em razão disso, através desses mecanismos estabelece-se incentivos aos munícipes através das taxas de IPTU e das contas de água aos cidadãos que optarem por esta modalidade de abastecimento.

 
 
 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 138498001 - ADLEY BERGSON GONCALVES DE ABREU
Interno - 82327001 - AMINTAS NAZARETH ROSSETE
Externo ao Programa - 293211002 - AGUIDA GOMES DE ABREU
Notícia cadastrada em: 25/09/2023 16:52
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