Banca de DEFESA: STEFANY CAROLINY DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : STEFANY CAROLINY DE SOUZA
DATA : 30/05/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Cáceres - meet.google.com/zfz-wqsx-bvi
TÍTULO:

AUTO EFICÁCIA E SAÚDE MENTAL DOS ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR: ANÁLISE MULTIDIMENSIONAL

 


PALAVRAS-CHAVES:

Educação em saúde. Saúde mental. Coping. Desenvolvimento humano. Estudante.


PÁGINAS: 121
RESUMO:

Problema de pesquisa: Quais são as crenças de autoeficácia dos estudantes do ensino superior e como se relacionam com as estratégias de enfrentamento de problemas e indicadores de sofrimento psíquico? Objetivo: Analisar a autoeficácia percebida dos estudantes do ensino superior e sua relação com as estratégias de enfrentamento de problemas e com indicadores de sofrimento psíquico. Materiais e métodos: Trata-se de um inquérito epidemiológico com delineamento survey, realizado com os estudantes da Universidade do Estado de Mato Grosso no período de 2017 e 2018. Os dados foram coletados por meio de um questionário autoaplicável online que foram enviados nos e-mails dos estudantes, contendo questões sociodemográficas, hábitos de vida e fatores acadêmicos. Para avaliar os indicadores de sofrimento psíquico dos estudantes, utilizou-se a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, e para avaliar as estratégias de enfrentamento de problemas, utilizou-se o inventário de estratégias de Coping. A escala de Autoeficácia Percebida foi utilizada para avaliar as crenças que o indivíduo tem sobre a sua capacidade de realizar com sucesso determinada atividade. Esses dados foram analisados através de estatística descritiva e inferencial. Para cálculo de associações entre as variáveis sociodemográficas e fatores associados, utilizou-se o Teste U de Mann-Whitney e Teste H de Kruskal-Wallis one-way ANOVA, e entre o sofrimento psíquico, coping, autoeficácia e fatores associados, utilizou-se a Correlação de Spearman, todos no nível de significância de 5%, utilizando-se o programa estatístico SPSS 25.0. E para associação entre as variáveis categóricas, utilizou-se a Análise de Correspondência Múltipla no programa RStudio 4.1.2. Resultados: Participaram da pesquisa 669 estudantes. As dimensões de autoeficácia foram proporcionais entre si e com as estratégias de coping de aproximação e negativa com a evitação. As melhores percepções de autoeficácia iniciativa foram em estudantes que não praticavam atividade física (3,31), não usavam tabaco (3,25) e nunca reprovaram (3,24). Para esforço foram os estudantes que apresentaram sintomas sugestivos de depressão (3,21) e não utilizaram substância alcoólica (3,20) e para persistência, os estudantes heterossexuais (2,44) e não usavam tabaco (2,44). Estudar 3 horas ou mais extraclasse foi significativo em todas as dimensões (3,32, 3,22 e 2,47, respectivamente). Características do estudante, do curso, desempenho e contentamento e hábitos de vida e estudos que se associaram aos diagnósticos provável de ansiedade e/ou depressão e que a autoeficácia foi mediadora do diagnóstico. Considerações finais: Os fatores sexo feminino, faixa etária entre 24 e 29 anos, fazer parte de outros campus, de cursos fora os da saúde, fase final do curso, não praticar atividade física, foram fatores acadêmicos associados tanto ao diagnóstico provável de ansiedade quanto depressão. E que há uma necessidade de implementar ações de assistência psicológica, com ênfase na autoeficácia e programas voltados à prática de atividade física aos estudantes desde o início da graduação e a toda comunidade acadêmica.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 253476001 - RILLER SILVA REVERDITO
Externo ao Programa - 253847001 - VAGNER FERREIRA DO NASCIMENTO
Externo à Instituição - CARINE COLLET - UFMT
Externo à Instituição - ELIANE IGNOTTI - UNEMAT
Externo à Instituição - SAMIRA RESCHETTI MARCON - UFMT
Notícia cadastrada em: 21/05/2022 08:54
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