Banca de QUALIFICAÇÃO: VALDINETE DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VALDINETE DA SILVA
DATA : 12/12/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Unidade 1
TÍTULO:

MORTALIDADE DA CASTANHEIRA DO BRASIL (Bertholletia excelsa) EM PAISAGENS ABERTAS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA


PALAVRAS-CHAVES:

Castanha do Brasil. Taxa de Mortalidade. Isolamento. Sustentabilidade


PÁGINAS: 87
RESUMO:

A Bertholletia excelsa, também conhecida como castanha-do-brasil ou castanheira, é uma espécie arbórea pertencente à família Lecythidaceae. É endêmica do domínio Amazônico e nesse ambiente tem como habitat as áreas de terras não inundáveis (terras firmes). A coleta da castanha é fator de geração de renda para as comunidades amazônicas que praticam o extrativismo, sendo o produto florestal não madeireiro mais conhecido nos mercados domésticos e de exportação. A legislação brasileira não permite a exploração de sua madeira, ou mesmo seu corte em áreas com desflorestamento legalizado. O resultado disto são áreas homogêneas com extensas áreas de pastagens ou de lavouras de soja nas áreas de fronteira agrícola com presença de castanheiras isoladas vivas ou mortas. Tendo em vista as importâncias ecológicas, socioeconômicas e o grau de ameaça que as castanheiras encontram, este trabalho pretendeu avaliar a mortalidade das castanheiras e os fatores que possam interferir na viabilidade reprodutiva destas castanheiras isoladas na paisagem. Os dados sobre as castanheiras isoladas na paisagem foram coletados no ano de 2017 no município de Alta Floresta, e dentro do Parque Nacional do Juruena no município de Apiacás, região sul da Amazônia brasileira. Nós avaliamos a taxa de mortalidade das castanheiras, comparamos os tamanhos de suas copas nas árvores isoladas e dentro da floresta, a visitação de possíveis polinizadores e a produção de frutos em castanheiras isoladas a diferentes distâncias dos fragmentos florestais. Nossos resultados mostraram que mesmo uma legislação específica para a proteção das castanheiras isoladas não é suficiente para evitar suas mortes a longo prazo e que hoje não são sequer viáveis geneticamente. Elas sofrem uma taxa de mortalidade natural de 1,25% ao ano, suas copas ficam menores quando isoladas e a maioria delas não produziu frutos, independentemente da visitação de abelhas e das distâncias dos fragmentos florestais. A mortalidade está fortemente associada à ação de raios e ventos e a não produção de frutos deve ocorrer por outros motivos que não a ausência de polinizadores.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 131948001 - MENDELSON GUERREIRO DE LIMA
Interno - 265126001 - CARLOS ANTONIO DA SILVA JUNIOR
Interno - 70141009 - OSCAR MITSUO YAMASHITA
Notícia cadastrada em: 01/12/2022 15:04
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