Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIANE KAORI SASAYA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIANE KAORI SASAYA
DATA : 18/12/2020
HORA: 08:00
LOCAL: PPGBioagro
TÍTULO:

INFLUÊNCIA DO pH NA GERMINAÇÃO DE ESPÉCIES FLORESTAIS NATIVAS UTILIZADAS EM PROGRAMAS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL NA AMAZÔNIA MERIDIONAL


PALAVRAS-CHAVES:

Sementes florestais, recuperação de áreas degradadas, descrição morfológica, plântulas.


PÁGINAS: 54
RESUMO:

A exigência de conhecimentos silviculturais voltados às espécies nativas no Brasil, nos últimos anos, tem aumentado significativamente, principalmente pelos incentivos à recomposição de matas ciliares e recuperação de áreas degradadas, pois o sucesso da implantação de programas de reflorestamento depende de informações básicas sobre as espécies a serem utilizadas. Sendo que, o estudo de fatores ambientais e edáficos limitantes como o pH na germinação e no desenvolvimento de plântulas auxiliam nas escolhas de espécies adequadas para situação adversas no campo e consequentemente na implementação de restauração florestal. E os estudos morfológicos de plântulas auxiliam na identificação botânica, contribuindo com o reconhecimento das espécies em fase de plântulas em formações florestais. No entanto, pouco se sabe sobre características de espécies nativas florestais devido a escassez dos estudos realizados com espécies principalmente na Amazônia Meridional. Desse modo objetivou-se neste estudo avaliar a influência do pH na germinação e no desenvolvimento de plântulas de espécies florestais nativas da Amazônia Meridional. E ainda, realizar a descrição morfológica do processo de germinação até a plântula por meio de ilustração de espécies utilizadas em programas de restauração florestal na região. Na análise da influência do PH, no teste de germinação com as espécies: Bauhinia ungulata, Cecropia pachystachya, Chloroleucon tortum, Colubrina glandulosa, Enterolobium schomburgkii, Guazuma ulmifolia, Parkia pendula, Samanea tubulosa, e Senna multijuga realizou-se o umedecimento por meio de soluções com pHs regulados: 2,0; 3,0; 4,0; 5,0; 6,0; 7,0; 8,0; 9,0; 10,0; e 11,0. E determinou-se a porcentagem de germinação final e o índice de velocidade de germinação, bem como avaliou-se comprimento da parte aérea, comprimento da radícula, comprimento total, e o peso por meio de análise morfométrica das plântulas. Os testes de germinação foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, e a análise dos dados foi realizada pelo teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste post-hoc de Dunn com ajuste de p-valor tipo Bonferroni (p<0,05). A descrição e ilustração morfológica do processo de germinação até plântula foram realizadas através do acompanhamento do desenvolvimento das plântulas normais. Para a maioria das espécies analisadas observou-se diminuição nos valores das variáveis analisadas em pHs extremos, especialmente em pH 2 e 11. Porém algumas espécies como  Senna multijuga apresentaram alta porcentagem de germinação mesmo nos pHs mais extremos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 253817001 - JULIANA GARLET
Interno - 117000004 - MARCO ANTONIO CAMILLO DE CARVALHO
Externo ao Programa - 129897002 - ISANE VERA KARSBURG
Externo à Instituição - Caciara Gonzatto Maciel - UFMT
Notícia cadastrada em: 27/11/2020 15:59
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