Banca de QUALIFICAÇÃO: Paulo Roberto Guimarães

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Paulo Roberto Guimarães
DATA : 11/12/2020
HORA: 14:01
LOCAL: UNEMAT via Remota
TÍTULO:

ENSINO DE HISTÓRIA LOCAL: NARRATIVAS SOBRE O PROCESSO DE CONONIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CANARANAMT NAS DÉCADAS DE 1960 A 1980.


PALAVRAS-CHAVES:

Colonização, História Local, Ensino de História


PÁGINAS: 82
RESUMO:

A presente pesquisa tem por objetivo analisar o processo de ocupação e colonização que deu origem ao município de Canarana-MT em uma região de fronteira e refletir como a História Local pode contribuir para o ensino de história, pensando, a partir de documentos e relatos orais dos sujeitos que participaram desse processo histórico, para efeito dessas pesquisa foi selecionado três grupos de sujeitos que comungam de traços culturais semelhantes, os migrantes sulistas, vindos principalmente do Estado do Rio Grande do Sul, os posseiros que ocupavam áreas de terras no então município de Barra do Garças onde na atualidade corresponde ao município de Canarana-MT e o povo indígena da etnia Xavante que vivem a mais de dois séculos no território. Em virtude da pesquisa estar sendo realizada em um período de pandemia, foi definido o uso de fontes orais com entrevistas provenientes de arquivos, e nos casos que a segurança permitiu foi realizada novas entrevistas, também foram utilizados relatos de memória publicados em livros impressos, para além das fontes orais, recorremos as fontes documentais, encontradas no Arquivo Nacional em sua versão online, e no arquivo que se encontra sobre os cuidados da Fundação Pró-Memória de Canarana, além é claro de bibliografias que tratam da discussão que foi realizada durante a pesquisa. Através dessa investigação, utilizando relatos de memórias e documentos, podemos conhecer mais a fundo o processo de ocupação e colonização do território que hoje corresponde ao Município de Canarana-MT, demostrar as contradições entre o discurso oficial que se estabeleceu através das relações de poder, e identificar as resistências, as tentativas de silenciamento. Essa análise, contribui para pensar o ensino de História, o primeiro contato que os estudantes tem com a História ensinada nas escolas, geralmente ocorre pelo estudo da formação da cidade onde vivem, e nesse processo podem ocorrem vários equívocos, dentre eles a simplificação do processo, apresentando apenas a versão oficial construída a partir das relações de poder, mesmo que a as evidências de contradições estejam espalhadas nos espaços públicos e nas manifestações oficiais. Essa é uma realidade muito comum, principalmente nas regiões de colonização recente, nas cidades que se constituíram durante o aceleramento da expansão da fronteira. À medida que a pesquisa avançou, essas contradições, silenciamentos e disputas ficaram mais evidentes, portanto, demostrando que a utilização de relatos orais e documentos, devem ser utilizados nas aulas para os estudantes do ensino Fundamental e médio, trabalhar a História Local através dessas fontes suscita o interesse dos estudantes por discutir temas históricos em uma perspectiva de maior proximidade, ao mesmo, tempo promove a democratização do ensino de História dando voz aos silenciados.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 131940001 - OSVALDO MARIOTTO CEREZER
Interno - 82409001 - EDISON ANTONIO DE SOUZA
Externo à Instituição - BEATRIZ DOS SANTOS DE OLIVEIRA FEITOSA - UFMT
Notícia cadastrada em: 01/12/2020 09:26
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