Banca de DEFESA: DANIEL HENRIQUE DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DANIEL HENRIQUE DOS SANTOS
DATA : 26/03/2024
HORA: 07:30
LOCAL: Google Meet (videoconferência)
TÍTULO:

INTERCONEXÕES AMBIENTAIS E CLIMÁTICAS: IMPACTOS DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS NA AMAZÔNIA MATOGROSSENSE


PALAVRAS-CHAVES:

Incêndios florestais, Sensoriamento remoto, Danos ambientais


PÁGINAS: 62
RESUMO:

ix

Os incêndios florestais geram prejuízos ambientais, socioeconômicos, no clima, qualidade do ar e água, econômicos, para saúde humana, queda brusca na biodiversidade e altas emissões de gases de efeito estufa. Este trabalho utilizou-se do sensoriamento remoto para verificar interações entre a severidade do fogo e as demais variáveis climáticas, o comportamento das variáveis por mesorregião e identificação de tendências e prováveis pontos de mudanças. A área de estudo compreendeu o bioma Amazônia no Estado de Mato Grosso, sendo mensurado as variáveis: dNBR (Burned areas and Normalized Burn Ratio), precipitação, LST (Land Surface Temperature), SPI (Standardized Precipitation Index), NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) e VCI (Vegetation Condition Index). Os testes estatísticos usados foram Shapiro-Wilk, Tukey, krigagem por regressão, Mann-Kendall verificando as tendências, Pettitt para analisar os prováveis pontos de mudanças e por fim um teste de variáveis canônicas. Os dados seguiam distribuição normal, apenas o LST possuindo uma diferenciação por médias com destaque para a mesorregião Nordeste como o grupo de maior impacto para temperatura. Em relação à tendência, apenas LST possuiu tendência significativa e seu provável ponto de mudança foi apontado no ano de 2009, demonstrando o início da tendência. O dNBR possuiu correlações positivas com NDVI e VCI e negativa com precipitação e SPI. Pela análise canônica verificamos que a mesorregião norte possuiu influência positiva para as variáveis dNBR e NDVI e negativa para Precipitação, SPI e VCI, já a mesorregião sudoeste possui influência positiva com dNBR e LST e negativa com Precipitação, SPI e VCI. Por fim as mesorregiões nordeste e centro-sul possuíram influências positivas para Precipitação, SPI, VCI e LST e negativas para dNBR e NDVI. O dNBR possuiu correlações negativa com Precipitação e SPI, coincidindo com a literatura, sugerindo que para a vegetação Amazônica, quanto menor a umidade local, maior será a suscetibilidade de incêndio e sua severidade. O LST possuiu correlação apenas com NDVI, demonstrando que a temperatura local pode interferir na manutenção das funcionalidades em larga-escala da vegetação, sendo uma das principais preocupações ambientais globais. Pela análise canônica verificamos que a mesorregião norte foi a mais afetada pelas variáveis, com exceção do LST, sendo a região mais próxima da floresta do centro da Amazônia, na qual verificou-se maior impacto do dNBR. Possuindo essa região maior sensibilidade pela fronteira agrícola ali presente, contendo maior frequência e impacto dos incêndios.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 265126001 - CARLOS ANTONIO DA SILVA JUNIOR
Interno - 131948001 - MENDELSON GUERREIRO DE LIMA
Externo à Instituição - LARISSA PEREIRA RIBEIRO TEODORO - UFMS
Notícia cadastrada em: 19/03/2024 10:06
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