Banca de DEFESA: BRUNA MARCELO FREITAS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BRUNA MARCELO FREITAS
DATA : 14/06/2021
HORA: 13:00
LOCAL: Campus de Tangará da Serra
TÍTULO:

O PROCESSO TRÁGICO EM DESONRA, DE J. M. COETZEE: O CHOQUE CULTURAL, O ESPECISMO E O CORPO 


PALAVRAS-CHAVES:
John Maxwell Coetzee; Desonra; trágico; choque cultural; especismo; corpo.


PÁGINAS: 173
RESUMO:

O escritor sul-africano John Maxwell Coetzee, ao publicar Disgrace em 1999, ofereceu à humanidade a articulação estética de uma gama significativa de saberes e experiências. Tal fato nos impactou e motivou a optar pela obra como objeto de pesquisa. José Rubens de Siqueira traduziu o romance para o português - Desonra - pela Companhia das Letras em 2000. O objetivo desse estudo consiste em analisar como se conformam os aspectos estéticos em Desonra (2000), considerando o trágico no conjunto narrativo, que se desdobra no choque cultural, no especismo e no corpo. O percurso analítico inclinou-se à interpretação da estética do romance coetzeeano, orientado por uma sensibilidade trágica, ou seja, não forçamos a imposição de conhecimentos e teorias à abordagem realizada. Ao contrário, permitimos que a obra artística reverberasse os saberes pertinentes ao processo interpretativo, e os articulamos em busca de estabelecer uma compreensão da unidade superior de Desonra. O arcabouço teórico relacionado ao trágico, pautado em Friedrich Nietzsche, Raymond Williams, Michel Maffesoli, entre outros, incidiu sobre os demais aspectos do romance, catalisando suas questões fulcrais. Acionamos, assim, autores da teoria literária como Mikhail Bakhtin, Antonio Candido, Norman Friedman e outros para tratar dos elementos estruturais da narrativa; teóricos do pós-colonialismo, como Homi Bhabha e Edward Said, para compreender as figuras representativas do romance; autores de outros campos teóricos, como Peter Singer, Melanie Joy e Leon Festinger, para refletir em torno da relação estabelecida entre os animais e o protagonista, e David Le Breton, Michel Foucault, Zygmunt Bauman, Maffesoli, Nietzsche, para analisarmos como o corpo se inscreve no universo artístico de Desonra e catalisa o trágico, fenômeno social da pós-modernidade. As formas de articulação dos saberes indicaram como se dá o processo trágico no romance, possibilitando visualizarmos um caminho de transformação percorrido pelo protagonista David Lurie em sentido trágico.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 131915001 - ALEXANDRE MARIOTTO BOTTON
Presidente - 847.578.098-91 - DANTE GATTO - UNEMAT
Interno - 329.618.981-53 - ELISABETH BATTISTA - UNEMAT
Externo à Instituição - MARIA FERNANDA AMARO DE MATOS BRASETE - UA
Externo à Instituição - VITOR CEI SANTOS - UFES
Notícia cadastrada em: 17/05/2021 07:55
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