Banca de QUALIFICAÇÃO: MICAEL FELIPE DE MORAES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MICAEL FELIPE DE MORAES
DATA : 22/04/2022
HORA: 14:30
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

FITOGEOGRAFIA, VARIAÇÃO FILOGENÉTICA E ADEQUABILIDADE AMBIENTAL DE TÁXONS ARBÓREOS EM ÁREAS DA BACIA AMAZÔNICA BRASILEIRA INFLUENCIADAS POR BARRAGENS HIDRELÉTRICAS


PALAVRAS-CHAVES:

ação antrópica; Amazônia; florística; riqueza de árvores


PÁGINAS: 39
RESUMO:

Represas hidrelétricas impactam a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas ribeirinhos devido às alterações nas condições hidrológicas. Os objetivos do presente estudo foram investigar as relações florísticas entre ecossistemas ripários associados a barragens hidrelétricas construídas na Amazônia brasileira e eleger os preditores da variação na composição e riqueza arbórea desses ecossistemas. Buscamos sanar as seguintes questões: (1) como diferentes ecossistemas da Amazônia brasileira afetados por hidrelétricas se relacionam floristicamente? (2) como variações ambientais de grandes e pequenas escalas afetam a composição e riqueza de árvores? Revisamos as principais bases de dados online a fim de acessar as listas florísticas dos estudos conduzidos na área de influência de barragens hidrelétricas no período posterior ao início de operação. Consultamos diversas bases de dados que incorporam informações sobre o clima, solo e topografia para obter 56 variáveis ambientais com resolução espacial de 1 km. Descobrimos que a variação florística entre os diferentes ecossistemas da Bacia Amazônica afetados por hidrelétricas é condicionada à ação sinérgica de preditores ambientais e filtros espaciais, de modo que sítios geograficamente mais próximos foram mais similares quanto à composição de espécies arbóreas. Fatores ambientais locais foram determinantes no processo de montagem das comunidades, dentre os quais destacamos a velocidade do vento, elevação, presença de fragmentos grosseiros e probabilidade de ocorrência de rocha no solo, bem como precipitação do trimestre mais frio. Através dos preditores selecionados pelo modelo e das características intrínsecas das plantas associadas a barragens, sugerimos que quando são forçadas a colonizar as maiores altitudes buscando refúgio contra as condições anóxicas do filtro de inundação, elas precisam transpor a barreira da declividade e, ao atingirem as maiores altitudes, lidam com a rochosidade típica de solos menos profundos. Sugerimos que se evite a instalação de barragens em zonas de planície extensa, de baixa altitude, a fim de reduzir a mortandade de espécies intolerantes ao estresse causado pela inundação e que os esforços governamentais explorem as fontes alternativas de energia.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 253812001 - PEDRO VASCONCELLOS EISENLOHR
Interno - 82329001 - BEN HUR MARIMON JUNIOR
Externo à Instituição - EVERTON ALVES MACIEL - UNICAMP
Externo à Instituição - MARCELO BRILHANTE DE MEDEIROS - EMBRAPA
Notícia cadastrada em: 22/04/2022 14:53
SIGAA | Tecnologia da Informação da Unemat - TIU - (65) 3221-0000 | Copyright © 2006-2024 - UNEMAT - sig-application-01.applications.sig.oraclevcn.com.srv1inst1